Militares da SEAL, a Tropa de Elite americana que executou
Osama bin Laden.
Formada por voluntários, recebe anualmente dezenas de pedidos
de adesão por parte dos melhores militares em ação. Mesmo
vindo de uma altíssima preparação, apenas 40% dos candidatos
são aprovados.
Embora pertença oficialmente à Marinha, seu raio de ação vai
além, como pode ser visto no caso da execução de bin Laden,
pois o ataque aconteceu numa região longínqua, sem mar. O fato
se justifica, pois o grupo está apto a atuar em qualquer terreno,
aliás o nome SEAL é na verdade um acrônimo das primeiras letras
das palavras inglesas para Mar (Sea), Ar (Air) e Terra (Land).
Os integrantes da SEAL são homens treinados para ações secretas
de caráter excepcional, levando em consideração as dificuldades e
perigos. Estão sempre preparados para agir a qualquer hora para
anularem qualquer ação terrorista em nichos de dificil acesso.
A SEAL foi criada nos anos 60, durante o Governo do Presidente
John Kennedy e já teve ações decisivas em Cuba, no Vietnãm,
Granada, Somália, Afeganistão, Iraque, Irão e agora no Paquistão.
O maior fracasso deste grupo se deu quando tentaram libertar
os prisioneiros seqüestrados na Embaixada dos Estados Unidos em
Teerão, nos anos 70. Já uma das ações mais bem sucedidas foi a
prisão dos seqüestradores do navio Achille Lauro, na década de 80.
No dia 7 de outubro de 1985, quatro terroristas da Frente de
Libertação da Palestina seqüestraram o navio italiano Achille
Lauro na rota de Alexandria para Port Said. Para liberar os
passageiros, os terroristas exigiam a libertação de 50
palestinos presos por atividades terroristas.
Como não tiveram suas exigências atendidas, os seqüestradores
perpetraram uma execução-espetáculo, atirando na testa de um
judeu que estava a bordo. Leon Klinghoffer tinha 63 anos, era
deficiente físico e se locomovia em cadeira de rodas. Os
terroristas forçaram o barbeiro do navio e um garçon a levar o
corpo de Leon para diante das câmeras e o atiraram nas águas.
O “espetáculo” foi captado pelas lentes e câmeras de centenas
de jornalistas que cobriam o seqüestro.
Graças à intervenção dos membros da SEAL, e sob a autorização
do Presidente Ronald Reagan, as forças especiais italianas
conseguiram prender os seqüestradores.
A intervenção da SEAL no caso Achille Lauro mostra o caráter
discreto deste grupo de elite, uma vez que até hoje pouco se
falou no papel que eles desempenharam no episódio. Não se sabe
até onde eles foram, mas sabe-se com certeza de que eles
estiveram lá.
Recentemente a SEAL também protagonizou outra difícil ação
quando resgatou das mãos de piratas somalis o capitão
estadunidense Richard Phillips.
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