segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O grande Cowboy

Clint Eastwood - actor e realizador foi de todos os artistas de
cinema que sempre mais apreciei, e ultimamente tenho por ele uma
certa admiração.
Este homem de grande longevidade, começou em Hollywood como actor
de filmes do Oeste Americano (0s westerns). Neles defendeu
incontestáveis damas em apuros. Combateu, muitas vezes em grande
desvantagem, os vilões da fita, que eram sempre maus e
incontestáveis, mas aos quais nunca deu quartel.
Fez também um ou outro papel de bom Vilão Cowboy que combateu por
ele e pelos outros, os direitos mais simples a que todo ser humano
aspira: a vida, a terra, a liberdade, condições sociais e a
justiça.
Também gostei particularmente do filme em que ele Realizador e
Actor que apoia uma mulher pugilista Million Dollar Baby- "sonhos
vencidos".
Trata-se de uma jovem maltratada pela vida e pela própria família
que procura uma identidade e uma razão de viver no pugilismo.
Outro filme que muito gostei foi o Gran Torino, em que Clint é
novamente Actor e Realizador. Ele faz de um ex-combatente da Guerra
da Coreia. Homem velho e solitário, perseguido pelas suas acções
naqueles conflitos de guerra em que ele arriscou a vida em nome
do seu país - América do Norte. Agora, vê a sua cidade o seu bairro
a sua rua cheios de imigrantes asiáticos, que o intitulam de
racista,fascista e criminoso e outros onomásticos difamatórios, que
muito o ofendem não verbalmente e até corporais.
Com este último filme deste Actor, vi nele uma certa semelhança
com a situação dos ex-combatentes de Portugal. Pois, é de
particular actualidade e com paralelismo bem português.
Conheço vários ex-combatentes, que estiveram na guerra de guerrilhas
em Angola, Guiné e Moçambique. Onde tiveram que matar para não serem
mortos, e onde perderam muitos camaradas e amigos nessas guerras, por
causa teimosia do governo autocráttco de então que pretendia manter
as possessões em África.
Esses combatentes vêem, agora, com a mesma amargura retratada nesse
filme, os seus bairros cheios de africanos que muitos deles não vieram
para trabalhar e são violentos. Alguns deles são descendentes
daqueles que ajudaram ao retorno forçado de muitos portgueses que lá
viviam e onde deixaram todos os seus haveres de uma vida de trabalho.
Agora, vêm para cá e recebemo-los de braços abertos e adquirem todos
os direitos sociais mesmo sem trabalharem!
Cada dia que passa, chegam mais imigrantes! Não há qualquer controlo!
Só deviam deixar entrar no nosso país quem viesse préviamente com
cntrato de trabalho. A maioria deles deles vão-se instalando em
qualquer lugar inóspito,depois reivindicam direitos melhores. São
as leis de portas abertas dos estados democráticos ocidentalizados!
Não tardará que os imigrantes imponham as suas leis e seus costumes
em Portugal dada a sua alta taxa de natalidade.
Este facto gera nos ex-combatentes e nos ditos retornados um
particular desencanto, descrédito e implica sofrimento! Tal como este
Cowboy realizador tão bem soube retratar.

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