Em Portugal só há poucos anos, se começou a saber de casos insólitos
de certos cursos superiores mal acabados ou mal atribuidos e sem nexo.
Antes das televisões privadas e com tecnologias rudementares muitos
canudos se terão atribuído injustamente.
Outrora, os alunos filhos dos grandes plutocratas, ursos do caviar, de
certas profissões liberais e outros quejandos saíam sempre
com altas notas dos cursos leciais e superiores. Pois, os filhos
destes senhores supracitados tinham que ser doutores ou engenheiros
à força e bem classificados, mesmo que estudassem pouco e pouco tempo
de estudos e mudávam-nos de faculdades para que outros colegas não
soubessem das suas fracas propensões para o estudo.
Desde que houvesse “UM GRANDE CUNHECIMENTO SECRETO”,
tudo se fazia e ninguém sabia de nada, respeitante a certos cursos
superiores, lugares de destaque de certas chefias, de comandos
militares, militarizados, etc.
Era um costume consuetudinário que teve origem no tempo do reis.
Os chefes militares, militarizados, ordens religiosas e diretores de
serviços eram colocados nessas chefias sem terem conhecimentos
nem vocação para exercerem tais funções. Mas como eram filhos de
nobres e de grandes senhores ocupavam esses postos. usavam o poder
confundido com o saber e com mão-de-ferro para evitar recalcitrações dos
subordinados que tinham mais conhecimentos .
Nos Alfarrábios da Marinha de Guerra está escrito : “Os sargentos
são obrigados a saber ler e escrever para lerem e divulgarem as
ordens ao pessoal. Porque os oficiais de origem nobre ou de outros
senhores feudais, poderão não saber ler nem escrever”!
Hodiernamente, com o advento das televisões privadas e com as
altas tecnologias, já se vai tendo conhecimento de algumas
ilegalidades e da ignorãncia prepotente, mas ainda há muita coisa que se
faz sigilosamente ilegal, que não se sabe e em todos os setores da vida
nacional portuguesa, desde que se pertença à “sociedade do cunhecimento”!.
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