A geração depois do 25 Abril de 1974

A geração filha da ditadura, teve falta de liberdade,

era pobre com uma permanente austeridade.

Mas cresceu na contenção, na disciplina, na poupança

e no saber (os que à escola tinham acesso) Português

e Matemática.

Esta geração depois do 25 de Abril, o que sendo bom

para a adolescência foi mau para a geração.

Enquanto os mais velhos conheceram dois mundos.

os que hoje são avós e saem à rua para comemorar

ou ficam em casa a maldizer o dia em que lhes

aconteceu uma revolução. Esta nova geração

nasceu logo num mundo de farra e de festa, num

mundo de sexo, drogas e rock & roll, num mundo de

aulas sem faltas e de hooliganismo juvenil em

tudo semelhante ao das claques futebolísticas mas

sob cores ideológicas e partidárias. O hedonismo

foi-nos decretado como filosofia, quando ainda

não tinham barba nem mamas.

A grande descoberta desta geração foi a opinião: a

opinião como princípio e fim de tudo. Não da informação,

do saber, dos factos, dos números. Não o fazer, o

construir, o trabalhar, o ajudar.

Veio com a liberdade, e ainda bem, mas foi

entregue por decreto a adolescentes e logo misturada

com laxismo, falta de disciplina, irresponsabilidade e

passagens administrativas.

Creio que esta geração é a geração do “eu acho”. É a

que tem controlado o poder. Dos media. e dos

empresários do parecer – mas não do fazer.

É uma geração que apenas teve sonhos de desfrute

ao contrário da outra que sonhou com a liberdade,

o desenvolvimento e a cidadania. É uma geração

com biblioteca só para embelezar,com muitas RGAS

e café. É uma geração de amigos e conhecidos

e compinchas e companheiros de copos e de praia.

É a geração de uma adolescência sem fim

Azulejos na Cidade do Porto

Há quinhentos anos que se ornamentam com azulejos

as paredes interiores de igrejas e palácios em Portugal.

Na Cidade do Porto só em meados do séc. XIX

começou a ter expressão o uso e aplicação do azulejo

tanto nas fachadas como no interior das Igrejas:

Provavelmente encontramos excepções na

Sé Catedral e na Igreja de S. Lourenço (Grilos).

São já do séc. XX as espectaculares fachadas da

Capela das Almas e da Igreja de Nossa Senhora do Carmo.

Nas fotos vão referidas as Igrejas e Capelas

como normalmente o Portuense lhes chama

Igreja do Carvalhido,IgrIgreja da Ordem do Terço

Toda a fachada da Ordem é revestida a azulejo, Capela 

de S.José das Taipas e Igreja de Lordelo, Igreja de S. Nicolau,

Igreja de Campanhã. Saqueada e vandalisada pelas tropas

francesas aquando das Invasões foi muito danificada durante
 o Cerco do Porto.

Capela de Fradelos,Capela de Santa Catarina

Antigo Posto de Vigia e Guia de Navios, Capela dos Anjos

Franciscanos, Capela de Nossa Senhora do Socorro.

Ou do Senhor do Olho Vivo, Igreja da Vilarinha, Pormenor

da entrada da Igreja da Misericórdia, Painel Cerâmico da nova

Igreja do Carvalhido, Igreja dos Carmelitas, Igreja de Miragaia,

Há quem a considere a primeira Sé Portuense,

Igreja dos Congregados, Igreja de Nossa Senhora do Carmo

Toda a fachada da Ordem é forrada a azulejo, Igreja de Santo

Ildefonso, Capela de Fradelos, ICapela das Almas,

Museu de Arte Sacra Seminário de N. S. Conceição

Igreja de S. Lourenço,Sé Catedral

Galilé (de Nasoni),Sé Catedral Claustro Inferior, 
Casa do Capítulo.

Sete diferenças entre este Papa e os outros

1. Mudou o trono dourado por uma cadeira de madeira,

algo mais apropriado para o discípulo de um carpinteiro.
2. Ele não quis a estola vermelha bordada a ouro símbolo 

do herdeiro do Império Romano, ou a capa vermelha.

3. Usa mesmos sapatos pretos velhos, não pediu o 

vermelho clássico.

4. Usa a sua mesma cruz de metal, nenhum rubi e 

diamantes.
5. Seu anel papal é prata, não de ouro.
6. Usa a batina sob as mesmas calças pretas de sempre,

 é um sacerdote e será lembrado assim.

Uma vez que muitos políticos são declarados "fãs" do Vaticano,

poderiam aplicar algumas dessas lições.
7. Removido o tapete vermelho. Não está interessado na 

fama e aplausos.