segunda-feira, 4 de maio de 2015

Soneto com substantivos coletivos


Banda, bando, congresso, ninhada
Arquipélago, choupal, vinha, colmeia,
Caravana, cáfila, corja, cambada,
Chorrilho, chusma, cardume, alcateia,

Tripulação, enxame, esquadra, flotilha,
Cordilheira, nuvem, matilha, pinhal,
Frota, regimento, choldra, esquadrilha,
Súcia, falange, leva, multidão, olival,

Ramalhete, manada, rancho, mato,
Vara, vinha, souto, réstia, quinzena,
Serra, récua, rebanho, assembleia, fato

Universo, universidade, religião,
Horda, magote, campanha, novena,
Seminário, conclave, cacho, legião.


Antigas frases idiomáticas também são cultura



JURAR DE PÉS JUNTOS:
 Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu. A expressão surgiu através 
das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de
 heresias  tinha as mãos e os pés amarrados  (juntos) e era torturado para~
 nada dizer além da verdade. Até hoje, o termo é  usado para expressar 
a veracidade de algo que uma pessoa diz.
 TIRAR O  CAVALO DA CHUVA:
 Pode ir tirando  o seu cavalinho da chuva porque não te vou deixar sair 
hoje! No século  XIX, quando uma visita iria ser breve, deixava o cavalo
 ao relento em  frente à casa do anfitrião  e, se fosse demorar, colocava
 o cavalo nos  fundos da casa, num lugar protegido da chuva e do sol.
 Contudo, o  convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o 
anfitrião  percebesse que a visita estava   boa e dissesse: "pode tirar o
 cavalo da chuva".
 Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma 
coisa.
 DAR COM OS  BURROS NA ÁGUA:
A expressão  surgiu no período do Brasil colonial, onde os tropeiros que~
 escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região ~
Sul ao Sudeste
sobre burros e mulas. O facto  era que muitas vezes esses burros,  devido
 à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito  difíceis e
 regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o ~
termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um  grande
 esforço para  conseguir algum feito e não consegue ter sucesso.
 GUARDAR A  SETE CHAVES:
 No século XIII,  os reis de Portugal adoptavam um sistema de arquivo de
 jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía
 quatro  fechaduras, sendo que cada chave era  distribuída a um alto
 funcionário do reino. Portanto, eram apenas quatro chaves. O número 
sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído ao  mesmo,
 desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se
a utilizar o termo "guardar a  sete chaves" para designar algo muito
  bem guardado...
OK: A expressão  inglesa "OK" (okay), que é mundialmente conhecida
 para significar que está tudo bem, teve a sua origem na Guerra da 
Secessão, no EUA.
Durante a guerra, quando os soldados  voltavam para as bases sem  
nenhuma baixa, escreviam numa placa "0 killed" (nenhum (zeromorto), 
 expressando a sua grande satisfação, daí surgiu o termo "OK".
 ONDE JUDAS  PERDEU AS BOTAS:
 Existe uma  história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas
 enforcou-se  numa árvore sem nada nos pés, já que havia posto o 
dinheiro que ganhou  por entregar Jesus dentro das suas  botas.
 Quando os soldados viram  que Judas estava sem as botas, saíram 
em busca delas e do dinheiro da  traição.
Nunca ninguém soube se encontraram as botas de Judas. A partir daí 
 surgiu à expressão, usada para designar um lugar distante, 
 desconhecido e inacessível.
PENSANDO NA  MORTE DA BEZERRA:
A história mais  aceitável para explicar a origem do termo é
 proveniente das tradições
hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados a Deus como forma de
 redenção de pecados. Um filho  do rei Absalão tinha grande apego a 
uma  bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele
 ficou-se  lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns 
meses o garoto  morreu.
PARA INGLÊS  VER:
 A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que
 o Brasil  aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos.
> No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas,  
assim,  essas leis eram  criadas apenas "para inglês ver". Daí surgiu o
 termo.
RASGAR  SEDA:
 A expressão que  é utilizada quando alguém elogia grandemente 
outra pessoa, surgiu  através da peça de teatro do teatrólogo Luís 
Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa  o pretexto 
de sua profissão para  cortejar uma moça e começa a elogiar
 exageradamente a sua beleza, até  que a moça percebe a intenção do ~
rapaz e diz: "Não rasgue a seda, que  se esfiapa."
O PIOR CEGO  É O QUE NÃO QUER VER:
 Em 1647, em  Nimes, França, na universidade local, o doutor Vicent
 de Paul D`Argent  fez o primeiro transplante de córnea num aldeão 
de nome Angel.  Foi um sucesso da medicina da época,  menos para 
Angel, que assim que passou  a ver ficou horrorizado com o mundo 
que via. Disse que o mundo que ele  imaginava era muito melhor. 
Pediu ao cirurgião que arrancasse os  seus  olhos. O caso foi acabar 
no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel  ganhou a  causa e entrou 
para a história como o cego que não quis ver.
ANDAR À  TOA:
 Toa é a corda  com que uma embarcação reboca a outra. Um navio 
que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o
 navio que o reboca determinar.
QUEM NÃO TEM  CÃO, CAÇA COM GATO:
 Na verdade, a  expressão, com o passar dos anos, adulterou-se.
 Inicialmente dizia-se quem não tem cão caça como gato, ou seja, 
 esgueirando-se, astutamente, traiçoeiramente, como fazem  os gatos.
 VAI TOMAR  BANHO:
 Em "Casa  Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos 
de higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das
 Cruzadas, como
corolário dos contactos comerciais,  o europeu contagiou-se de sífilis  
e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e  
horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não  conhecia 
a sífilis e lavava-se da cabeça aos pés nos rios, além de  usar folhas de 
árvore para  limpar os bebés e lavar no rio as redes  nas quais dormiam.
> Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas 
 que não eram trocadas com frequência e raramente lavadas, aliado à 
 falta de banho, causava repugnância aos índios. Então os índios,  quando
 estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que
fossem "tomar banho".

Beneficíos de dormir do lado esquerdo do corpo


De qual lado do corpo você tem o hábito de dormir? 
Direito ou esquerdo? Ou você é mais uma das 
pessoas que prefere dormir de barriga para cima? 
Especialistas advertem que o melhor lado para dormir 
é o esquerdo. A seguir, confira nosso artigo e 
descubra o porque.
5 benefícios de dormir do lado esquerdo do corpo
Pode ser que o título desse artigo te surpreenda. 
Talvez você seja uma pessoa que, até o momento, 
não havia parado para pensar no fato de que Dormir em
 determinada posição pode ser mais ou menos benéfico
 para nosso corpo. Mas, ao que parece esse detalhe 
tem sim sua importância.
A realidade é que a medicina oriental já nos dizia a muito 
tempo que todos deveríamos dormir sobre o lado 
esquerdo do corpo. Um estudo recente publicado no 
The Journal of Flinical Gastroenterology demonstrou 
através de princípios simples, dimensões que o doutor 
John Doulliard os explica para que entendamos melhor
 essa questão.
Nesse espaço, faremos um pequeno resume desse estudo 
para que o coloquemos em prática, e temos certeza que 
te convencerá.
 1. Favorece a drenagem linfática
O doutor Doulliard explica que dormir do lado esquerdo é 
agir da forma natural. Essa parte é o lado dominante do 
Sistema linfático é por esse lado que ocorrem drenagens, 
por onde a linfa transporta elementos importantes como
 as proteínas, glicose, metabolitos e elementos que 
devem ser filtrados pelos nódulos linfáticos e que devem 
ser conduzidos pela parte esquerda.
Assim, lembre-se que o primeiro princípio é precisamente
 devido ao nosso sistema linfático, que se beneficiará ao
 dormirmos desse lado.
 2. Por razões anatómicas
Pode ser que agora você não se lembre, mas tanto o 
estômago quanto o Pâncreas situam-se do lado esquerdo 
do corpo. Se nos posicionamos desse lado para dormir
 favorecemos uma melhor digestão. Esse é um modo de 
canalizar melhor os sucos gástricos, também ajudando as
 enzimas pancreáticas a serem segredas com facilidade. 
Tudo isso ocorre lentamente, e não de uma vez como, por 
exemplo, costuma ocorrer quando dormimos sobre a 
 parte direita.
 3. Para o bem-estar do coração
Surpreso (a)? Provavelmente sim. Esse estudo nos explica
 que mais de 80% do Coração encontra-se do lado 
esquerdo do corpo e que por meio do simples ato de
 dormir do lado esquerdo, favorecemos a saúde desse 
órgão de um modo simples e natural. Além disso, como já 
 mencionamos, o sistema linfático faz a drenagem mais 
facilmente nessa posição.
Outro ponto a considerar é que a aorta sai do coração 
tomando uma forma arqueada para o lado esquerdo para 
chegar ao abdômen. Se dormirmos do lado esquerdo o 
coração bombeará o sangue de forma mais simples e
eficaz, impulsionando-o mais facilmente. Anote!
 4. Você costuma cochilar depois do almoço?
Se você costuma cochilar um pouco depois do almoço, 
principalmente quando come muito, então não se 
esqueça de fazer isso optando sempre por se deitar sob
 seu lado esquerdo. Dessa forma estará favorecendo a
 digestão e levantará mais relaxado e menos cansado, 
sem dor no estômago. Prove e verá como cai bem essa 
soneca pós almoço optando pelo lado esquerdo.
 5. Pela saúde do baço
O baço, como se lembrará, também fica do lado esquerdo 
do corpo. Esse órgão também é parte básica do sistema 
 linfático, necessário para filtrar o sangue e para executar
 uma ótima função linfática. Se dormirmos na parte 
esquerda do corpo faremos com que nossos fluidos se 
dirijam até o baço de uma forma mais simples, favorecendo
 o sentido natural da gravidade em nosso corpo. A maior
 parte de nosso sistema linfático executa suas tarefas 
desse lado do corpo.
Logo, você já sabe, por questão de saúde é sempre mais 
recomendável dormir do lado esquerdo. Que tal tentar
 essa noite ..?

O erro da cópia da cópia




Um jovem noviço chegou ao mosteiro de Alcobaça, logo 
lhe deram a tarefa de ajudar os outros monges a transcrever 
os antigos cânones e regras da Igreja.
Ele se surpreendeu ao ver que os monges faziam o seu 
trabalho, copiando a partir de cópias e não dos manuscritos 
originais. Foi falar com o velho Abade e comentou que, se 
alguém cometesse um erro na primeira cópia, esse erro se 
propagaria em todas as cópias posteriores. O Abade 
 respondeu-lhe que sempre fizeram assim, há séculos 
copiavam da cópia anterior, na verdade desde o início da
 Igreja, para poupar os originais.
Mas admitiu que achava interessante a observação do 
noviço. 
Na manhã seguinte, o Abade desceu até às profundezas do 
 porão do mosteiro, onde eram conservados os manuscritos 
e pergaminhos originais, intactos e com a poeira de muitos 
séculos... Pois passou-se a manhã, a tarde e a noite, e
 ninguém mais vira o Abade. O último que o vira informou 
que ele estava indo em direção ao porão. Preocupados, o 
jovem noviço e mais alguns monges decidiram procurá-lo.
Nos labirintos do mais profundo e frio compartimento do
 porão, encontraram o velho Abade  completamente 
descontrolado, tresloucado, olhos esbugalhados, espumando 
e com as vestes rasgadas, batendo com a cabeça já 
 ensanguentada nos veneráveis muros do mosteiro.
Apavorado, o monge mais velho da turma de busca
 perguntou:
- Mas, Abade, pelo amor de Deus, o que aconteceu?

- IMBECIL! IMBECIL! IMBECIL o primeiro copista! 
Desgraçado, que arda no Inferno! CARIDADE! . era
 CARIDADE! Eram votos de "CARIDADE" que tínhamos
 que fazer... e não de "CASTIDADE"!... E no meu tempo 
tínhamos tantas freiras bonitas!...