Eu sou pouco letrado e pouco culto
Mas soube refletir naquilo que disse
Já detectei muita descascada parvoice
Nos ditos intelectuais de grande vulto.
Com boa presença e bem ataviados
Parecem ser os donos de toda a verdade
O seu aspeto exterior dá-lhes credibidade
Pelo que os mais incautos ficam enganados.
Há quem se exiba com toda altivez
Diz o que sabe, mas não sabe o diz
Se julgarem bem pelo que é e fez
Descontando-lhes muitso desvios e falhas
mesmo que mudem de atitude e matiz
Ainda podem ser maníacos e canalhas.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Docente insolente e discente perspicaz
No Curso de Medicina, o professor dirige-se ao aluno e pergunta:
- Quantos rins temos nós?
- Quatro! - responde o aluno.
- Quatro? - replica o professor, um arrogante, daqueles que
- Quantos rins temos nós?
- Quatro! - responde o aluno.
- Quatro? - replica o professor, um arrogante, daqueles que
sentem prazer em gozar com os pequenos erros dos alunos.
E ordenou ao seu auxiliar.
E ordenou ao seu auxiliar.
- Traga-me um fardo de palha, pois temos aqui um burro na sala..
O aluno por sua vez disse:
- E para mim traga-me um cafezinho!
O professor ficou tão furioso, que expulsou o aluno logo da sala!..
- E para mim traga-me um cafezinho!
O professor ficou tão furioso, que expulsou o aluno logo da sala!..
Este ao sair, ainda
teve a audácia de corrigir o irritado mestre:
- O senhor perguntou-me quantos rins temos nós,' temos quatro:
dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural
. Eu percebi bem que o senhor não usou o plural majestático! Por isso,
tenha um bom apetite e delicie-se com as plantas gramíneas!
- O senhor perguntou-me quantos rins temos nós,' temos quatro:
dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural
. Eu percebi bem que o senhor não usou o plural majestático! Por isso,
tenha um bom apetite e delicie-se com as plantas gramíneas!
Filho da p.ta
Num
tribunal em
Lisboa.
Umas das histórias judiciais que ficaram célebres, na primeira
metade do século XX, teve a ver com a defesa
de um arguido
acusado
de chamar "filho da puta" ao ofendido, expressão que,
na
altura, era considerada altamente ofensiva.
Nas sua alegações, o escritor e advogado Ramada Curto
Nas sua alegações, o escritor e advogado Ramada Curto
começou
por chamar a atenção do juiz para o facto de muitas
vezes
se utilizar essa expressão em termos elogiosos ("Ganda
filho
da puta, és o melhor de todos !") ou carinhosos ("Dá cá um
abraço,
meu grande filho da puta !"), tendo concluido as suas
alegações
da seguinte forma :
"E até aposto que, neste momento, V. Exa. está a pensar o
"E até aposto que, neste momento, V. Exa. está a pensar o
seguinte:
'Olhem lá do que este filho da puta não se havia de ter lembrado
'Olhem lá do que este filho da puta não se havia de ter lembrado
só para safar o seu cliente !' . . .".
Chegada a hora da sentença, o juiz vira-se para o réu e diz :
"O senhor está absolvido, mas bem pode agradecer ao ganda filho
Chegada a hora da sentença, o juiz vira-se para o réu e diz :
"O senhor está absolvido, mas bem pode agradecer ao ganda filho
da puta
do seu advogado".
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