domingo, 3 de junho de 2018

A terapia do elogia


Os terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram numa recente
pesquisa, que os membros das famílias  estão cada vez mais frios, mais
distantes, o carinho é cada vez menor, não se valorizam as qualidades,
facilmente se ouvem críticas.
As pessoas estão cada vez mais intolerantes e desgastam-se na
valorização dos defeitos dos outros.
Por isso, as relações de hoje não duram.
A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias. Não
vemos mais os homens a elogiar as suas mulheres ou vice-versa, não
vemos os chefes a elogiar o trabalho de seus subordinados, não
vemos mais pais e filhos  a elogiar-se; etc.
Só vemos futilidades:  valorizam-se artistas, cantores, jogadores,
pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por
consequência, são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo,
do rosto, das aparências.
A ausência de elogio afecta muito as pessoas e as famílias.
Há falta de diálogo nos lares.  O orgulho e a agitação da vida impede
que as pessoas digam o que sentem.
Depois despejam-se essas carências nos consultórios.
Acabam-se casamentos, alguns procurando noutra pessoa o que não
conseguem dentro de casa.
Vamos começar a valorizar as nossas famílias, os nossos amigos,
alunos ou  subordinados.
Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza do
parceiro ou parceira, o comportamento de nossos filhos.
O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho fica feliz por
ser louvado, o pai e a boa mãe sentem-se bem ao serem amados e
amparados.
O amigo quer  sentir-se querido
Vivemos numa sociedade em que cada um precisa do outro; é
impossível uma pessoa viver sozinha e sentir-se feliz. Os elogios
são forte motivação na vida de cada um.
Quantas pessoas posso fazer hoje feliz elogiando-as de alguma forma?

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