Sou homem polidoente, tomo remédio,
Para a doença física, e para o intelecto?
Mas é difícil encontrar fármaco certo,
Estar na base do saber causa me tédio.
Por plutas causas a patogenia me fez fragil
Fui muito limitado no meu exíguo talento,
Assim fiquei no rés-do-chão do conhecimento,
Não pude subir mais alto, ser ativo e ágil.
Eliminar as patologias do escasso saber,
Não há fármacos que me façam efeito,
Quando provêm das condições do nascer.
Se meu desejo de ir além fosse permitido
E não me alargar por excesso nem defeito,
A minha vida teria outro melhor sentido.