sábado, 6 de agosto de 2022

 Herança difícil de dividir

Um homem, que tinha 17 vacas

e 3 filhos, após a sua morte.

 O testamento do  pai foi aberto em

 dizia: deixo metade dasminhas vacas

 para o meu filho mais velho, um

terço para o segundo e um nono

para o filho mais novo.

O que fazer?

Eram dezassete vacas; como

dar metade ao mais velho?
Um dos animais deveria ser cortado

ao meio?

Tal não iria resolver, porque um terço

deveria ser dado ao segundo filho.
E a nona parte ao terceiro.

É claro que os filhos correram em

busca do homem mais erudito da

cidade, o estudioso ou matemático.

Ele raciocinou muito e não conseguiu

 encontrar a solução, já que a mesma

 é matemática, não fazia a divisão sem

cortes.

Então alguém sugeriu: "É melhor

procurarem alguém que saiba de

de gado, e não de matemática".

Procuraram assim o senhor Leafar,

homem bastante idoso, mas com bons

conhecimentos de uma experiência vivída.

Contaram-lhe o problema.

O geronto riu e disse:
"É muito simples, não se preocupem".

Emprestou uma das suas vacas.

 - Eram agora 18 - e depois fez a divisão.

Nove foram dados ao primeiro filho,

Que muito ficou satisfeito.
Ao segundo coube a terça parte

 seis vacas.

Para o terceiro filho foram lhe dadas

duas

 Que é a nona parte de 18 vacas.

Sobrou uma vaca
O que foi  a que ele lhes  emprestou.

O velho velho Leafar, proprietário de

 uma grande agropecuária pegou na

sua vaca de volta e disse:
"Agora podem ir".
Serve para ilustrar a diferença entre

 a sabedoria e a erudição.
Ele concluiu dizendo: "A sabedoria

 é prática, o que não acontece com

a erudição.

17+1= 18
1º. Filho: 18:2= 9
2º. Filho: 18:3= 6
3º. Filho: 18:9= 2
9+6+2= 17 vacas

(Está cumprido o testamento)
18-17=1

Sobrou uma que era do senhor Leafar 

 Geração à rasca foi a MINHA

 Geração à rasca foi a minha. Foi uma geração

que viveu num país vazio de gente por causa da

emigração e da guerra colonial, onde era proibido

 ser diferente ou pensar que todos deveriam ter

 acesso à saúde, ao ensino e à segurança social.
Uma Geração de opiniões censuradas a lápis azul.

De mulheres com poucos direitos, mas de homens

cheios deles. De grávidas sem assistência e de

crianças analfabetas. mortalidadeinfantil era de

 44,9%. Hoje é de 3,6%.

Que viveu numa terra em que o casamento era

 para toda a vida, o divórcio proibido, as uniões de

 facto eram pecado filhos sem casar uma desonra.

Hoje, o conceito de família mudou. Há

casados, recasados, em união de facto, casais

 homossexuais, monoparentais, sem filhos por

 opção, mães solteiras porque sim, pais biológicos,

etc.

A mulher era, perante a lei, inferior. A sociedade

subjugava-a ao marido, o chefe de família, que tinha

o direito de não autorizar a sua saída do país e que

podia, sem permissão, ler-lhe a correspondência.
Os televisores daquele tempo eram a preto e branco,

 uns autênticos caixotes, em que se colocava um filtro

 colorido, no sentido de obter melhores imagens, mas

apenas se conseguia transformar os locutores em

"Zombies" desfocados.

Hoje, existem plasmas, LCD ou Tv com LEDs, que

custam uma pipa de massa.

Na rádio ouviam-se apenas 3 estações,  a oficial

Emissora Nacional, a católica Rádio Renascença e o

 inovador Rádio Clube Português. Não tínhamos os

 Gato Fedorento, só ouvíamos Os Parodiantes de

Lisboa, os humoristas da época.

Havia serões para trabalhadores todos os sábados,

na Emissora Nacional, agora há o Toni Carreira e o

 filho que enchem pavilhões quase todos os meses.

A Lady Gaga vem cantar a Portugal e o Pavilhão

Atlântico fica a abarrotar. Esta geração dizem que

 não têm dinheiro, mas quando os músicos famosos

 estrangeiros, compram bilhetes de cem  euros para

assistirem ao espetáculo.

As Docas eram para estivadores, e o Cais do Sodré

 para marujos. Hoje são para o JET 7, que consome

diariamente grandes quantidades de bebidas, e não

 só...

O Bairro Alto, era para a malta ir às meninas, e para

 os boémios. Éramos a geração das tascas, do vinho

 tinto, das casas do fado e das boites de fama

duvidosa. Discotecas eram lojas que vendiam

discos, como a Valentim de Carvalho, a Vadeca

 ou a Sasseti.
As Redes Sociais chamavam-se Aerogramas,

cartas que na nossa juventude enviávamos lá

 da guerra aos pais, noivas, namoradas,

 madrinhas de guerra, ou amigos que estavam

por cá.

Agora vivem na Internet, da socialização do

 Facebook, de SMS e E-Mails cheios de "k" e

vazios de conteúdo.

As viagens Low-Cost na nossa Geração eram

 feitas em de bicicleta, ou então nas viagens para

 as antigas colónias para combater o "inimigo".

Quem não se lembra do celebre Niassa, do

Timor, do Quanza, do Índia entre outros,

tenebrosos navios em que, quando

embarcávamos, só tínhamos uma certeza... 

...a viagem de ida!
  Quer a viagem fosse para Angola, Moçambique

 ou Guiné, esses eram os nossos cruzeiros.

Ginásios? Só nas coletividades. Os SPAS

chamavam-se Termas e só serviam doentes.

Coca-Cola e Pepsi, eram proibidas, o "Botas",

 como era conhecido o Salazar, não nos

deixava beber esses líquidos. Bebíamos,

 laranjada, gasosa e pirolitos.

Recordo que na minha geração o País, tal

como as fotografias, era a preto e branco.

A minha geração sim, viveu à rasca.

Quantas vezes o meu almoço era uma peça

 de fruta (quando havia), e a sopa que davam

na escola. E, ao jantar, uma lata de conserva

com umas batatas cozidas, dava para

 5 pessoas.

 Na escola, quando terminei a 4ª classe (curso

 superior do minha região) fui trabalhar no

 campo. Eu gostava d continuar a estudar, mas

 meus pais não possibilidades económicas.

Hodiernamente, vão comemorar os fins dos

cursos, para fora do país, em grupos

 organizados, para comemorar, tudo pago

pelos paizinhos..

Têm brutos carros, Ipad's, Iphones, PC's, ....

E tudo em quantidade. Pago pela geração

que hoje tem a culpa de tudo!
Tiram cursos só para ter diploma. Só querem

trabalhar começando por cima.
Afinal qual é ou foi a geração à rasca...?



 Excesso  de cuidados com os filhos


Como pais, nós aprendemos que nem toda a sabedoria

e amor no mundo podem proteger nossos filhos de tudo.

 O problema é que, muitas vezes, isso nos causa enorme

 frustração e, por medo de ver nossos filhos se machucarem,

 acabamos protegendo-os demais. Isso é natural e acontece

 com qualquer pai e mãe uma vez ou outra, mas será que

 isso não está interferindo na independência de nossos

filhos e impedindo-os se tornem tudo aquilo têm no potencial

de ser?  Tanto o medo quanto a falta de compreensão

desempenham um papel nisso, além da "mania" de cada

nova geração de pais querer compensar algo que a geração

 anterior fez. Os pais de hoje têm se preocupado mais com o

 agora, em vez do amanhã. Muitos deles tiveram pais que

colocaram seu foco no futuro: estudar, poupar dinheiro,

garantir uma velhice sem problemase conõmicos.

Em resposta, a geração de hoje tem a ideia do

 “Carpamus dulcia”o que, para muitos, resultou em

 dívidas de cartão de crédito e incapacidade de adiar

 a gratificação.

A verdade é que os pais que são capazes de se concentrar

no amanhã preparam melhor seus filhos. Mimá-los pode

 nos fazer sentir bem agora, mas irá fraquejar suas chances

 de atingir todo o seu potencial no futuro.   Aqui estão sete

comportamentos prejudiciais, que impedem as crianças de

 se tornarem tudo aquilo que podem ser:

A curiosa origem da expressão “perder os 3 vinténs”

 

Perder os 3 vinténs" é uma das mais curiosas

expressões portuguesas. A sua origem e a sua história

são deveras curiosas. Descubra-as e surpreenda-se.

 Artigos Relacionados  Esta expressão, ainda hoje bem

conhecida, teve a sua origem numa pequena moeda de

 prata, que se pendurava no pescoço das raparigas até

ao seu casamento, e que tinha o nome de “amuleto

dos três vinténs”. Na noite de núpcias, a mulher casada

 entregava a moeda furada ao seu marido, tendo

daí surgido a expressão “tirar os 3 vinténs”.

 Os três vinténs foram cunhados pela primeira vez no

 reinado de D. Pedro II, e foi cunhada até ao reinado de

 D. Miguel, que capitulou em 1835, pela convenção de

 Évora-Monte. Depois disso, a moeda foi desaparecendo

gradualmente, embora continuassem em circulação as

que tinham sido cunhadas em reinados anteriores. Esta

moeda tem um encanto especial para os estudiosos de

antropologia cultural, devido ao significado específico que

tamanho objeto acabou por obter na expressão popular.

Diz a história que as mães ofereciam às filhas, muitas vezes

no dia do nascimento, uma moeda de três vinténs, à qual

faziam um pequeno furo por onde passava um fio que

permitia pendurá-la ao pescoço da rapariga.

Criava-se assim um amuleto para proteger a pureza

e virgindade daquela jovem até ao dia do casamento.

 Apenas nesse dia ela tirava a moeda do pescoço e

 a entregava ao marido, e só aí a sociedade podia

 dizer que ela não tinha os três vinténs, ou seja, que

 era uma mulher casada.

Alguns jovens mais atrevidos aproximavam-se das

 Raparigas. A curiosa origem da expressão "perder

os 3 vinténs" a-curiosa-origem-da-expressao

procuravam no pescoço a famosa moedinha.

Quando não a encontravam, dizia-se que já tinha

perdido os três vinténs. Tinha chegado tarde, ela já

 tinha marido. Num passado ainda recente, em que a

 virgindade feminina era atributo indispensável num

casamento, continuava em uso a expressão “ter os

 três vinténs”… ou não. Mas existe outra hipótese

para a origem desta expressão. Em tempos antigos,

 muitos casamentos eram resultado de arranjos

 familiares, algo que acontecia em todas as classes

sociais. Como havia muito a discutir, desde o dote

 à boa conduta da noiva, tornava-se necessário um

“atestado de bom comportamento”, passado por

uma autoridade local. Estes atestados vigoraram até

à época do 25 de abril! Se a autoridade em questão

tivesse dúvidas quanto à virgindade da moça, podia

 pedir uma certidão de virgindade, e é aqui que entra

 a moedinha. A certidão era passada pela parteira da

terra, que faziaum teste para averiguar o estado da

 rapariga.

Assim, colocava uma moeda de três vinténs sobre o

 hímen da jovem. Se esta passasse para dentro, a

jovem “chumbava”. Os três vinténs serviam depois

como pagamento à parteira, que, se tudo corresse

bem, passava depois o Atestado de Virgindade.

Alguns chegaram aos nossos dias, sendo por vezes

 anedóticos, como no caso de um que está no

 Arquivo Distrital de Viseu, sem data (embora se

 creia que seja de início do séc. XIX), que diz:

“Eu, Bárbara Emília, parteira,natural de Coura,

atesto e certifico pela minha honra, que Maria

 de Jesus tem as partes fudengas tal e qual como

 nasceu, tem inserto umas pequenas nódoas

negras junto dos montes da crica, que a não

serem de nascença, serão provenientes de

marradas de pissa.”

 “Outro caso anedótico, relatado por

uma parteira de Almada: “Eu Maria da Conceição

 Parteira Diplomada no Concelho De Almada,

declaro Por Minha honra Ao Serviço Do Meu

 Trabalho Que Maria Das Dores Está Séria e

honrada têm uns defeitos na coisa, mas Isso não

quer dizer nada são defeitos feitos pelo trabalho.”

Assim, embora não se saiba ao certo de qual destas

situações veio a expressão, sabe-se que tanto a

tradição da moeda de três vinténs dada por mães

 às filhas como a dos Atestados de Virgindade

 existiram mesmo e estiveram em vigor durante

bastante tempo.