O período do Renascimento,
Renascença Italiana aconteceu na Europa
entre os séculos XIV e XVI. Pode dizer-se
que foi um período transitório entre a Idade
Média e a Idade Moderna.
Que foi marcado por muito importantes
mudanças no
pensamento sociocultural,
refletidos
na economia, política e religião.
Jacob
Burckhardt, no seu livro "A Cultura do
Renascimento
na Itália", escrito em 1867, define
claramente o
termo "Renascença", como
entendemos
hoje. Trata-se de um período de
"descoberta
do mundo e do homem".
O Renascimento
originou-se entre as cidades de
Siena, Roma Siena
é universalmente conhecida
pelo seu
património artístico e pela notável
unidade estilística do seu centro histórico.
O Casal
Arnolfini é o mais famoso quadro do pintor
flamengo Janvan Eyck, pintado em 1434. A obra
exibe o
então rico comerciante Giovanni Arnolfini
e sua esposa
Giovanna Cenami, que se estabeleceram
e prosperaram na cidade de Bruges (hoje Bélgica),
entre 1420 e
1472.
A obra,
considerada muito inovadora para a época
Em que foi concebida.
Exibe diversos conceitos
novos
relativamente às perspetivas e à acentuação
dos segundos planos. Note-se o espelho no
fundo
da
composição, em que toda a cena aparece
invertida,
tal como a imagem do próprio artista.
desde as
planícies da Holanda até os Alpes nevados.
No jardim encontram-se rosas, lírios e pavões reais.
Possivelmente, os dois personagens encostados
ao
muro, são Van Eyck e seu irmão Hubert.
A Última Ceia (1495-1498) (2,75 x 3,46m) é um
fresco de Leonardo da Vinci para a igreja de Santa
Maria delle Grazie em Milão, Itália. O trabalho
presume-se que tenha sido iniciado por volta de
1495-96 e foi encomendado como parte de um
plano de reformas na igreja e em seus edifícios
conventuais pelo patrono e Leonardo, Ludovico
Sforza, duque de Milão.
Representa o
episódio bíblico da Última Ceia de
Jesus com os
Apóstolos antes de ser preso e
crucificado.
É um dos bens culturais mais conhecidos e
estimados do
mundo.
A obra
apresenta um tema religioso, como era de
costume nas pinturas
renascentistas, porém, em duas
versões que
se diferem pelo simbolismo utilizado.
Na primeira versão, adquirida pelo então rei
da
França, Luis XII, apresenta a Virgem Maria ao
lado de São João Batista, inda menino, com sua
mão esquerda a proteger o menino Jesus que
está sob os cuidados de um anjo.
A segunda versão, encomendada pela
Irmandade Conceição de San Francesco em
Milão, apresenta os mesmos personagens, porém,
com adornos religiosos e expressões angelicais.
Apesar desta
obra ter introduzido uma das técnicas
de pintura desenvolvidas
pelo mestre renascentista,
o
chiaroscuro, que consiste no perfeito contraste
entre luz e
sombra, percebemos um apurado trabalho
de pesquisa
que transcende a própria pintura e que
adentra em
áreas da ciência como a geologia, na
composição das rochas, a botânica, na
minuciosa
representação
das plantas, sem falar nos métudos
de anatomia e expressão humana, sempre
presentes em todas as suas pinturas.
(Primeira Versão-1483–1486) (Segunda Versão -
1495–1508) botânica, na minuciosa representação
das plantas, sem falar nos estudos de anatomia e
expressão humana,sempre presentes em todas
suas pinturas.
Entre as obras realizadas por Leonardo na década
de 1500 está um pequeno retrato, conhecido como
Mona Lisa ou La Gioconda, "a risonha". A pintura
é famosa principalmente pelo sorriso elusivo no
rosto da retratada, e pela qualidade misteriosa,
possivelmente provocada pelo facto de que o artista
sombreou sutilmente os cantos de sua boca e olhos,
para que a natureza exata do sorriso não pudesse
ser determinada.
Este sombreado peculiar, pelo qual a obra é
conhecida,veio a ser chamado defumado.
Outra característica observada nesta obra é o
vestido sem adornos (uma maneira de evitar
que o espectador tenha a sua atenção desviada
dos olhos e das mãos da retratada) A criação de
Adão.
O quarto painel é a criação de Adão, uma das
imagens Mais difundidas e reconhecidas
mundialmente.
Aqui Adão está languidamente recostado, como
se com preguiça e quase que obrigando Deus a
um último esforço para conseguir tocar nos dedos
de Adão e assim lhe poder dar a centelha da vida.
O artista representa uma importante passagem do
Livro Do Génesis: o momento em que Deus cria
o primeiro homem, Adão.
Trata-se de uma narrativa, Michelangelo conta
uma História através da imagem, capturando o
instante no qual a vida humana está prestes a
começar.
Ao contrário da figura "preguiçosa" de Adão,
Deus é dotado de movimento e energia e até os
seus cabelos se movem com a brisa invisível.
Debaixo do seu braço esquerdo, Deus leva a
figura de Eva que intimamente segura no seu
braço e pacientemente espera que Adão
receba a
centelha da vida para também ela poder
recebê-la.A
criação O Juízo Final.
Mais de vinte anos depois, Michelangelo
regressou à Capela Sistina para executar O Juízo
Final (1536-1541)um fresco pintado na parede do
altar da Capela.
Este trabalho foi encomendado a Michelangelo pelo
Papa Clemente VII (1478- 1534), mas a obra só
teria início após a morte desse Papa e já sob o
pontificado de Paulo III (1468- 1549). Contrastando
com a vitalidade, o ritmo e a energia radiante dos
frescos do teto, a representação do Juízo Final é
sombria e uma composição de corpos sem real
estrutura.
No total estão representados trezentos e noventa e
um corpos, originalmente retratados a nu (incluindo
a Virgem).