O PESO DO VIVER
Viver não é uma tarefa muito fácil.
Em todas as fases da nossa vida os desafios se
apresentam:
Na infância, há os trabalhos escolares e tarefas
cada vez mais complexas. No meu tempo, depois das
aulas ia a trabalhar para o campo ( a regar, a ceifar
erva para os animais, cavar na horta, etc). Naquela
época ainda não estava no dicionário as palavras
"a exploração infantil".
Na adolescência, perceber o mundo pode ser
bastante doloroso.
Na juventude, deve-se optar por uma profissão e
desenvolver esforços para conquistá-la.
Na época da maturidade, surgem problemas com
filhos e abundam desafios profissionais.
Na velhice, o balanço do que se viveu pode
causar
deceção, sem falar nas forças físicas em declínio.
Permeando tudo isso, há problemas de saúde e
amorosos, além de dificuldades com a família.
A vida é repleta de encontros e desencontros, de
despedidas, lutas, vitórias e fracassos.
Dependendo do ângulo que se analisa, a vida pode
parecer um castigo, um autêntico peso a ser
suportado.
E realmente os problemas são inerentes ao viver.
Desconhece-se alguém que tenha atravessado a
sua existência sem enfrentar dúvidas e crises.
Entretanto, viver é uma dádiva divina.
Embora a vida também envolva dores e sacrifícios,
ela não se resume nisso.
Há a emoção do nascimento de um filho, a alegria
de amar e ser amado, a beleza de um pôr-do-sol.
Depende de cada um escolher quais aspetos de
sua
existência irá valorizar.
É possível manter a mente focada na longa
enfermidade que se atravessou, ou nas lições que
com ela foram apreendidas.
Podem-se destacar os esforços feitos em
determinada
direção, ou a satisfação da vitória.
Conforme seja enfocado o aspeto positivo ou
negativo
das experiências, viver será algo mais ou menos
leve.
Mas ainda há muitos mais aspetos respeitantes às
dificuldades inerentes à existência humana.
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