domingo, 6 de outubro de 2024

E s c r i t o  p o r  u m a  B r a s i l e i r a


Esta Senhora faz um grande elogio a Portugal. 

Por isso,decidi publicar num dos meus blogues):

Ruth Manus, é advogada e professora universitária

e escreve um blogue num Jornal de S. Paulo

Dentre as coisas que mais detesto, duas podem ser

destacadas: Ingratidão e pessimismo.

Sou incuravelmente grata e otimista e, comemorando

quase 2 anos em Lisboa, sinto que devo a Portugal o

reconhecimento de coisas incríveis que existem aqui,

 embora me pareça que muitos nem percebam.

Não estou dizendo que Portugal seja perfeito.

Nenhum lugar é. Nem os portugueses são, nem os

 brasileiros, nem os alemães, nem ninguém.

Mas para olharmos defeitos e pontos negativos 

basta abrir qualquer jornal, como fazemos

 diariamente.

Mas acredito que Portugal tenha certas características

nas quais o mundo inteiro deveria inspirar-se.

Para começo de conversa, o mundo deveria aprender 

a cozinhar com os portugueses.

Os franceses aprenderiam que aqueles pratos com

 Porções minúsculas não alegram ninguém.

Os alemães descobririam outros acompanhamentos

além da batata.

Os ingleses aprenderiam tudo do zero.

Bacalhau e pastel de nata?

Não. Estamos falando de muito mais.

Arroz de pato, arroz de polvo, alheira, peixe fresco

grelhado, ameijoas, plumas de porco preto, grelos

salteados, arroz de tomate, baba de camelo, arroz

 doce, ovos moles.

Mais do que isso, o mundo deveria aprender a se

relacionar com a terra como os portugueses se 

relacionam.

Conhecer a época das cerejas, das castanhas e da

 vindima.

Saber que o porco é alentejano, que o vinho do 

Porto é do Douro.

Talvez o pequeno território permita que os 

portugueses conheçam melhor o trajeto dos alimentos

 até a sua mesa, diferente do que ocorre, por exemplo,

 no Brasil.

O mundo deveria saber ligar a terra à família e à

 história como os portugueses.

A história da quinta do avô, as origens transmontanas 

da amília, as receitas típicas da aldeia onde nasceu 

a avó.

O mundo não deveria deixar o passado escoar tão

rapidamente por entre os dedos.

E se alguns dizem que Portugal vive do passado, eu 

tenho certeza de que é isso o que os faz ter raízes tão

 fundas e fortes. O mundo deveria ter o balanço entre

 a rigidez e afeto que têm os portugueses.

De nada adiantam a simpatia e o carisma brasileiros 

se eles nos impedem de agir com a seriedade e a 

firmeza que determinados assuntos exigem.

O deputado Jair Bolsonaro, que defende ideias piores

 que as de Donald Trump, emergiu como piada e hoje

 se fortalece como descuido no nosso cenário político.

Nem Bolsonaro nem Trump passariam em Portugal.

Os portugueses - de direita ou de esquerda - não riem 

desse tipo de figura, nem permitem que elas floresçam.

Ao mesmo tempo, de nada adianta o rigor japonês que a

Caba em suicídio, nem a frieza nórdica que resulta na

 ausência de vínculos.

Os portugueses são dos poucos povos que sabem dosar

rigideze afeto, acidez e doçura, buscando sempre a

 medida correta de cada elemento, ainda que de forma

 inconsciente.

Todo país do mundo deveria ter uma data como o 25 de

abril para celebrar.

Se o Brasil tivesse definido uma data para celebrar o

 fim da ditadura, talvez não observássemos com tanta

 dor a fragilidade da nossa democracia.

Todo país deveria fixar o que é passado e o que é futuro

Através de datas como essa.

Todo idioma deveria conter afeto nas palavras 

corriqueiras como o português de Portugal 

transporta.

Gosto de ser chamada de “ miúda“.

Gosto de ver os meninos brincando e ouvir seus

 pais chama-los carinhosamente de “ putos “.

Gosto do uso constante de diminutivos.

Gosto de ouvir “magoei-te?” quando alguém pisa no

 meu pé.

Gosto do uso das palavras de forma doce.

O mundo deveria aprender a ter modéstia como os

 portugueses, embora os portugueses devessem ter

mais orgulho desse seu país do que costumam ter.

Portugal usa suas melhores características para

aproximar as pessoas, não para afastá-las.

A arrogância que impera em tantos países europeus,

passa bem longe dos portugueses.

O mundo deveria saber olhar para dentro e para

 fora como Portugal sabe.

Portugal não vive centrado em si próprio como 

fazem os franceses e o norte americanos.

Por outro lado, não ignora importantes questões 

internas, priorizando o que vem de fora, como ocorre 

com tantos países colonizados.

Portugal é um país muito mais equilibrado do que a

média e é muito maior do que parece.

Acho que o mundo seria melhor se fosse um 

pouquinho mais parecido com Portugal.

Essa sorte, pelo menos, nós brasileiros tivemos. 

 

O potomaníaco ou muito

 enófilo

 

José Martins era um homem rurígena e

rurícola de uma freguesia do Nordeste 

Transmontano, mais precisamente da

 região do Vale da Vilariça, do Concelho

de Vila Flor.

Ele era um dos que seguia à risca as 

doutrinas de “Baco” .

Era um homem dos mais conhecidos nas

 freguesias nas redondezas. Alguns 

coetâneossó o conheciam pelo nickname 

“Zé da Pinga”.

Ele depois de reformado, passava parte

 do seu tempo livre nas tabernas e bares

 das povoações mais próximas e da sua.

Um dia, quando acordou e sentiu-se muito

 mal do estomago.

Resolveu ir ao médico. Logo que chegou,

 o iatro fez alguns exames e, depois,

falou com ele  a sério, sobre os malefícios

 do álcool.

- José, nota-se, que senhor tem abusado 

demais da bebida vinícola, o vinho é bom,

 mas quando se bebe exageradamente

faz mal à saúde!

O senhor  está a fazer alguma enoterapia

 ou bebe para esquecer algum desgosto?

 -Não é nada disso doutor, e também não

 abuso do meu liquido preferido, eu nunca 

abusarei quem eu tanto gosto?

E o técnico de saúde continua:

-Não brinque com isso, José! O seu

fígado está um pouco abalado! 

O senhor precisa parar de beber 

para deixar o seu fígado regenerar-se. 

-Doutor... Então, dê-me um remédio

 qualquer para ficar tudo em ordem.

 - O melhor remédio para o senhor é...

parar de beber. 

-José, nem pensar nessa hipótese e dá 

uma risada!... Puxa, doutor!

A medicina está tão avançada, não

tem outra forma?

Então o clínico tem uma ideia:

 -Vamos fazer um acordo: o senhor pára

de beber durante quatro meses, fazemos

depois  um novo exame e conversamos

sobre o beber moderadamente. O que o

 senhor acha?

 - E nesses quatro meses eu vou beber

o quê?  Pergunta José, indignado.

- O senhor vai beber leite! É um bom

 tratamento.

- Leite? Outra vez?

 - Como assim? O senhor já fez alguma 

lacteoterapia ?

E José responde:

- Não compreendo o que significa essa

 palavra. Mas eu só bebi leite nos

 primeiros seis meses da minha vida.

- Sim... Nos primeiros meses de vida!

Leite doutor, esse liquido é para os

urbígenas e urbícolas que são

ergófobos ou melhor não gostam de

 trabalhar.

Mas os camponeses como eu, têm

 que comer e beber bem para aguentar

as árduas tarefas do campo.

 

Soneto dedicado a S.R.F.M.G.

 

É mulher com educação esmerada

Foi boa filha, boa esposa e boa mãe

São virtudes que pouca gente tem

Pela família foi sempre muita amada

 

Quando a ferem na sua sensibilidade

Reage sempre com muita moderação

O Insolente fica estupefato sem vontade

De repetir os seus ditos de provocação

 

Mulher muito sóbria nas suas atitudes

Tenta sempre nunca ofender ninguém

Vêm-se muito poucas com estas virtudes

 

Pois, é raro encontrá-las com tal postura

Qualidades que poucas mulheres têm

Amiga do seu amigo (a) sem impostura

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Cada dia uma oportunidade

Há pessoas que vivem a se lamentar por

 erros, enganos e desilusões passadas. 

Agem como se tudo para elas estivesse

 irremediavelmente perdido.

 Passam a viver em constante tristeza, 

dor e sofrimento. 

O sol nasce e brilha todos os dias,

 independentemente dos fatos que 

ocorram no mundo.

O sol nasce para os bons e para os maus.

Isso demonstra que todos os dias, em todos

 os instantes, Deus nos dá uma nova 

chance para recomeçarmos.

Portanto, deixemos de nos lamentar pelo 

que fizemos ou deixamos de fazer,

 procurando executar o melhor a cada 

dia, a cada momento, aproveitando

 cada oportunidade.

Deus é tão misericordioso e bondoso

 para connosco que nos dá em cada 

instante de nossas vidas a bênção de 

novas oportunidades, para fazermos o 

que está certo.

 Vamos aproveitar e recomeçar, como 

o sol que sempre volta a brilhar, mesmo 

após as mais terríveis tempestades. 

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

 

Conheço uma senhora que 

contagia os outros pelo seu riso

 

Dizem  as mulheres mais atrevidas

Quem têm um prolongado riso

Ditos dessas línguas bem compridas

Que tais pessoas têm pouco siso

 

Talvez quisessem que chorasse

Que vivesse triste num restolho

Crê, que elas preferiam que andasse

Aos gritos, berros e lagrima no olho

 

Deve rir com toda espontaneidade

Isso contagia e não ofende ninguém

Ri com o seu natural riso de verdade

 

Rir é uma  boa terapia para saúde

Cria bom ambiente é um inato bem

Que ajuda a dissipar muito a solitude

 Bon lit bon manger


L’un des meilleurs aspects du voyage est la

possibilité de goûter tous les plats typiques de

chaque lieu. Bien que certains aliments soient

exportés des pays d'origine vers de nouveaux

endroits, il n'y a rien de mieux que de manger

le plat authentique et original là où il a été créé.

Nous présentons ici une liste des meilleurs

plats de rue que vous devriez essayer pendant

votre voyage.

Ce plat turc se compose d'un wrap

composé d'un pain plat croustillant et

grillé et fourré de viande cuite à la

broche verticale. Parfois, vous le

trouverez également farci de poulet et

de bœuf, mais l'agneau est le plus

typique. La garniture est

accompagnée de tomates, oignons,

concombres, laitue, yaourt aux herbes

et sauce piquante. Bien que ce plat

soit également très populaire en

Allemagne, Istanbul est la ville idéale

pour déguster ce délice savoureux.

Il s'agit d'une véritable union de deux

cultures gastronomiques : les

immigrants libanais ont introduit la

tradition de couper les viandes rôties et

plus tard, cette viande tendre a

commencé à être servie dans une

tortilla typiquement mexicaine. En règle

générale, la viande, qui est

généralement du porc, est marinée

dans des piments séchés, des épices et

de l'ananas. Les tortillas sont servies

avec de l'oignon et de la coriandre et

garnies de salsa ou de jus de citron.

Appelé gai daan jai en cantonais, ce plat

de rue inventé par les Japonais est

apparu dans les rues en 1950. Un œuf

battu est placé entre deux plaques de

métal aux figures semi-sphériques, et

au-dessus d'une flamme, créant la forme

unique de ce plat. La gaufre aux œufs se

déguste de préférence chaude,

fraîchement sortie de la plaque chauffante

et sans additifs, bien que certains

vendeurs ajoutent du chocolat ou des

fruits et mélangent l'œuf avec un arôme

de thé vert ou de gingembre.

En Inde, le snack de rue est

connu sous le nom d'aschaat et

bien que le Bhel Puri soit

présent dans tout le pays, ce

plat est bien meilleur à Mumbai.

La recette comprend un

mélange de riz soufflé, de

légumes, d'épices, de sauces

piquantes et de vermicelles

mi-frits. Ce plat a un goût à la

fois sucré, salé, amer et épicé.

Il est difficile de croire que ce plat

allemand emblématique n'a été inventé

qu'en 1949. On estime que 800 millions

de saucisses au curry sont consommées

chaque année dans toute l'Allemagne, et

ce plat est particulièrement populaire à

Hambourg et à Berlin. Cette cuisine de

rue copieuse se compose d'une saucisse

de porc d'abord cuite à la vapeur, puis

frite, assaisonnée de ketchup et de curry

et servie avec du pain ou des frites.

Ce pain plat populaire est fabriqué à

partir de farine de maïs et peut être

grillé, cuit au four ou frit. Les habitants

du Venezuela utilisent ce pain pour

préparer des sandwichs, tandis qu'en

Colombie, les arepas sont recouvertes

de beurre, de fromage, d'œufs, de lait

concentré, de chorizo ​​​​ou de hogao et

de sauce à l'oignon. Si vous voulez vous

sentir comme un Bogotano local,

mangez une arepa seul, avec une tasse

de chocolat chaud au petit-déjeuner.

Cet apéritif de fruits de mer frais

est le plat national du Pérou. Les

Péruviens célèbrent même une

fête en son honneur. La recette se

compose de morceaux de bar ou

de sole crus, marinés dans du jus

de citron et recouverts d'oignons et

de piments, elle est généralement

servie avec de la patate douce, de

la laitue, du maïs ou de l'avocat.

Ce plat est meilleur lorsqu'il est

dégusté dès qu'il a été préparé.

Parmi la culture culinaire de rue

dynamique de Singapour, Hokkien Mee

se démarque comme un gagnant. Ce

plat a été créé par des marins chinois de

la province du Fujian après la Seconde

Guerre mondiale et est composé de riz

et de nouilles aux œufs, sautés avec du

porc, des œufs, des crevettes, des

calamars, de l'ail, des germes de soja et

de la sauce soja, souvent assaisonnés

de citron et de piment. sauce. Autrefois,

ce plat était saupoudré de morceaux de

saindoux, mais cette tradition a été

abandonnée pour des raisons de santé.

Cette délicieuse cuisine de rue est le

plat national non officiel d'Israël. Les

origines de cet aliment restent

inconnues et de nombreuses nations

voisines le revendiquent également

comme le leur, mais ce plat est bien

mieux apprécié en Israël. Les

habitants apprécient les boulettes de

pois chiches frites servies dans un

pain pita, garnies de salade, de

légumes marinés, de tahini, de

houmous et de sauce piquante.

Ce plat de rue très apprécié est une

scène bretonne emblématique. Au dîner

et au déjeuner, vous pourrez déguster

une crêpe salée, généralement à base

de farine de sarrasin et fourrée au

jambon et au fromage. D'autres versions

salées sont accompagnées de légumes,

d'œufs et d'autres viandes. Pour le

dessert ou le petit-déjeuner, des crêpes

sucrées sont servies, à base de farine de

blé et de sucre. Les crêpes sucrées sont

fourrées aux fruits, à la crème anglaise

ou même au Nutella.

Ce ragoût berbère doit son nom à la

marmite dans laquelle il est préparé. Le

plat est cuit lentement sur des charbons

ardents pendant des heures et présente

de nombreuses variantes. Il contient

généralement de l'agneau, du bœuf ou

du poulet, des légumes et une variété

d'épices et d'herbes. De nombreux

habitants ajoutent des fruits et des noix,

et ils sont servis avec du couscous ou du

pain. On retrouve ce plat dans les

meilleurs restaurants marocains, mais il

se déguste de préférence servi dans un

cadre simple.

Ces « petites brochettes », cuites sur de

petites grilles au charbon de bois, se

retrouvent partout au Brésil. Les

viandes les plus appréciées sont le

bœuf et le poulet, mais tout peut être

mis sur la brochette, comme les

saucisses, les crevettes, les cubes de

poisson ou le quieijo coalho, un fromage

qui ne fond pas. Les vendeurs servent

souvent les brochettes avec une sauce

épicée et de la fariña, une farine

croquante qui peut être saupoudrée sur

la viande.

Connu en dehors des Caraïbes, le

poulet jerk est bien plus savoureux sur

son île natale. Bien que la sauce

marinade Jerk soit facile à reproduire, le

véritable secret réside dans votre gril.

Les Jamaïcains rôtissent du poulet sur

du charbon de bois pour une saveur

fumée unique. La viande est également

cuite directement sur des bûches vertes

de bois frais, de sorte qu'elle absorbe les

huiles et les parfums boisés, ajoutant

ainsi à la saveur aromatique.

Ce dessert semble étrange quand

on regarde les ingrédients, mais

les locaux sont fous de cette

glace. De la glace fondante et du

lait concentré sont la base de ce

dessert, mais vous pouvez

également trouver un mélange de

haricots, pois chiches, fruits du

palmier à sucre, noix de coco,

banane caramélisée, jacquier,

tapioca, patate douce, riz moulu,

flan et glace. ce plat surprenant.

 

Bonnedégustation et bon voyag

Aviso para todos os idosos,

gerontes ou senectos.

 

 Entrem pela velhice com muito cuidado

Pé ante pé, sem provocarem rumores

Que despertem lembranças do passado

Sonhos de glória e as ilusões de amores


Do que cultivarem nas hortas plantado

Devem apanhar os frutos e colhei flores

Continuem a semear e tudo bem regado

Os netos virão colhê-los quando vos fores


Que não vos seja a velhice enfermidade

Alimentem o espírito e zelem pela saúde

Lutem contra a fraqueza da vontade


Que o tempo passe e vossa mente não mude

Sejam sempre jovens, pouco importa a idade

Porque há em cada idade a sua juventude.

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Deus te abençoe


Nesta nova etapa da vida, Deus te conceda 

um novo ânimo.

Onde quer que fores, Deus te conduz.

Onde quer que andares, Deus te dirija.

Onde quer que necessites ir, Deus te acompanhe.

Quando a dúvida chegar à mente, Deus te 

esclareça.

Quando a dor chegar ao coração, Deus te 

conforte.

Quando as lágrimas chegarem aos teus olhos, 

Deus te console.

Quando os pés vacilarem, Deus te dê firmeza.

Quando o “desconhecido” te surpreender,

 Deus te tranquilize.

Quando os “horizontes” escurecerem, Deus 

te ilumine.

Que em tuas esperanças, Deus te atenda.

Que em tuas necessidades, Deus te supra.

Que tudo que quiseres, Deus te dê o melhor.

Que nas horas de ansiedade, Deus te acalme.

Que nas incertezas, Deus te dê segurança.

Que em tuas orações, Deus te ouça.

Que a todos os sonhos, Deus te faça concretizar.

Que a todos os planos, Deus te faça realizar.

Que em todas as decisões, Deus te dê 

discernimento.

Que em todos os passos, Deus te dê o equilíbrio.

Que em todas as atitudes, Deus te dê temperança.

Que em todos os empreendimentos, Deus te faça 

prosperar.

Que em todas as batalhas, Deus te dê vitórias.

Que em todas as ações, Deus te dê humildade.

Que em todos os relacionamentos, Deus te dê 

amor.

Que enquanto existir trabalho a fazer, Deus te 

utilize.

Que enquanto houver algo a realizar, Deus te use.

Que em todos os dias, o amor de Deus continue 

contigo.

Que Deus te abençoe e te guarde.

Deus te dê a paz.

Amém.   

 . Já chegou a reclamação injusta

 da juventude

 Está à rasca a geração dos pais que educaram

os seus Meninos, numa abastança caprichosa,

 protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhe

as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca

foram ensinados a lidar com frustrações.

A ironia de tudo isto é que os jovens que agora

se dizem (e também estão) à rasca são os que

mais tiveram tudo.

Têm sempre dinheiro para irem aos concertos

muito caro Alguns até vão dormir junto luares 

dos espetáculos para term um lugar na frente,

 mesmo que percam aulase também muito dinheiro 

para o futebol.

o fanatismo é tanto que preferem passar fome em 

casa e darem grandes somas aos clubes de futebol.

Assim, os jogadores de são quase todos milionários, 

dado o fanatismo dos seus apoiantes.

Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão

privilegiada na sua infância e na sua adolescência.

 E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus

jovens como lhes tem sido exigido nos últimos

anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das

 condições de vida, a minha geração e as

 seguintes (atualmente entre os 40 e os 60 anos)

 vingaram-se das dificuldades em que foram

 criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram

dar aos seus filhos o melhor.

Ansiosos por sublimar as suas próprias

frustrações, os pais investiram nos seus

descendentes:

1. proporcionaram-lhes os estudos que fazem

deles a geração mais qualificada de sempre

(já lá vamos...), mas também lhes deram uma

vida desafogada, mimos e mordomias, entradas

 nos locais de diversão, cartas de condução e

1.º automóvel, depósitos de combustível cheios,

dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. 

Mesmo quando as expectativas de primeiro

emprego saíram goradas, a família continuou

presente, a garantir aos filhos

 cama, mesa e roupa lavada.

2. Durante anos, acreditaram estes pais e estas

mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia

chegando para comprar (quase)

 tudo, quantas vezes em substituição de

 princípios e de uma educação para a qual não

havia tempo, já que ele era todo para o trabalho,

 garante do ordenado com que se compra 

(quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

 3. Depois, veio a crise, o aumento do custo de

vida, o desemprego. A vaquinha emagreceu, 

feneceu, secou.

4. Foi então que os pais ficaram à rasca.

Os pais à rasca não vão a um concerto, mas

os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e 

festivais de música e bares e discotecas onde não 

se entra à borla nem se consome fiado.

Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para

 poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, 

num país onde uma festa de aniversário de

adolescente que se preza é no restaurante e

vedada a pais.

São pais que contam os cêntimos para pagar à

 rasca as contas da água e da luz e do resto, e que

 abdicam dos seus pequenos prazeres para que os

 filhos não prescindam da internet de banda larga

a alta velocidade, nem dos qualquer coisa phones

 ou Ipads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam,

que começam a ter de dizer "não". É um "não" que 

nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles 

não suportam, nem compreendem, porque eles têm

 direitos, porque eles têm necessidades, porque eles 

têm expectativas, porque lhes disseram que eles são

 muito bons e eles querem, e querem, querem o que

 já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que

semeou durante pelo menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e

frustrados.

Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, 

que andou muito por escolas e universidades mas

 que estudou pouco e que aprendeu e sabe na

 proporção do que estudou.

Uma geração que coleciona diplomas com que os

 país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são

uma ilusão, pois correspondem a pouco 

conhecimento teórico e a duvidosa capacidade

 operacional.

Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que

não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que

tem acessoa informação sem que isso signifique

 que é informada; uma geração dotada de trôpegas

 competências de leitura e interpretação da

realidade em que se insere.

Eis uma geração habituada a comunicar por

abreviaturas e frustrada por não poder abreviar

do mesmo modo o caminho para o sucesso.

Uma geração que deseja saltar as etapas da

Ascensão social à mesma velocidade que queimou

etapas de crescimento.

Uma geração que distingue mal a diferença entre 

emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do 

que este, num tempo em que nem um nem outro 

abundam.

Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que 

não manda no mundo como mandou nos pais e que 

agora quer ditar regras à sociedade como as foi

ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.

Eis uma geração tão habituada ao muito e ao

 Supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório´

 se lhe tornouindispensável.

Eis uma geração consumista, insaciável e

 Completamente desorientada.

Eis uma geração preparadinho para ser arrastada,

 para servir de montada a quem é exímio na arte de 

cavalgar demagogicamente sobre o desespero

 alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e

 solidariedade e inteligência nesta geração?

Claro que há. Conheço uns bons e valentes

 punhados de exemplos!

Os jovens que detêm estas capacidades-

características não encaixam no retrato colectivo,

pouco se identificam com os seus contemporâneos,

 e nem são esses que se ueixam assim (embora

estejam à rasca, como todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens

Mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os

Seus contemporâneos que trabalham bem, os que

são empreendedores, os que conseguem bons

 resultados académicos, porque, que inveja! Que

 chatice!,

são betinhos, cromos que só estorvam os outros

 (como se viu no último Prós e Contras) e, oh,

 injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar

bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser

Caçados à entrada dos nossos locais de trabalho,

para deixarmos livres os invejados lugares a que

alguns acham ter direito e que pelos vistos - e

acreditar no que ultimamente ouvimos

 de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e

 indevidamente?!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.

Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho

 mesmo é pena destes jovens.

Tudo o que atrás escrevi serve apenas para

 demonstrar a minha firme convicção de que a

 culpa não é deles.

A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos

 formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma

 culpa que morre solteira, porque é de todos, e a

sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.

Curiosamente, não é desta culpa maior que os

jovens agora nos acusam. como falhanço