segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O mal económico já vem de longe que resulta em crises

Afinal já andamos perdidos há muito tempo... O país perdeu a
inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única
direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição
que não seja escarnecida.
Ninguém respeita ninguém nem os altos representantes do Estado!
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos e muito menos
entre os partidos.
Já ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns
agiotas ou ursos do caviar exploram o que podem quando estão
nos lugares cimeiros.
A classe média foi desde sempre a que paga a factura dos erros
dos governantes e dos abutres,que depois dão azo as crises que têm
assolado o nosso País.
Os políticos digladiam-se uns aos outros para alcançarem o
poder, mas as diferenças de governação entre eles são quase
inexistentes. A capacidade dos governantes portugueses parece
quedesde sempre tem a mesma génese em termos do progresso e do
desenvolvimento de Portugal desde há séculos.
Por vezes, detectam-se alguns cleptocratas em certas gerências
estatais e privadas que têm o Acido desoxirribonucleico (ADN) muito
habil com raizes ancestrais, que se aproveitam de tudo em detrimento
dos trabalhadores.
Os funcionários públicos trabalham em rotina dormente do deixa
andar. Como têm o emprego certo porque a Empresa Estado não
abre falência, estão constantemente a reivindicar maior ração e são
muito mais protegidos em todos os sentidos em relação aos
trabalhadores do sector privado.
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e
quase tratado como um inimigo. Apesar do Estado em si, sermos
todos nós, à luz desta verdade real pode dizer-se que é um dos
paradoxos do sentir da nossa sociedade.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte,que o país está perdido! Afinal já anda
perdido há muito tempo.

1 comentário:

  1. Amigo Rafael
    Concordo com a análise que aqui faz do «estado a que isto chegou», até no que se refere á Função Publica, onde passei parte da minha vida por muito que isso custe a alguns que até deram o litro nos seus trabalhos, mas infelizmente esses são uma gota de água no Oceano.
    Um abraço
    Virgilio

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