quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Obedecer pode ser um problema

A desobediência civil não é o nosso problema.
Pelo contrário o nosso problema é a grande
obediência civil. Não se devem recalcitrar ordens 
justas, mas quando  os que fazem as leis, não as 
cumprem, os cidadãos podem revoltar-se.
O nosso problema é que pessoas por todo
o mundo têm obedecido às ordens de líderes
e milhões têm morrido por causa dessa cega
obediência!
O nosso problema é que as pessoas são e foram
 sempre muito obedientes de mais, mesmo que
 tenham muita pobreza, fome, sem quaisquer direitos
 sociais.
Os grandes senhores fazem a guerra e a paz de 
acordo com as suas conveniências.
Lembrem-se das crueldades causaram e
causam os grandes ditadores como Staline, Hitler e
outros que ainda estão a governar nos seus
países e que se dizem comunistas, democratas
e governos populares. Esses governantes alegam 
que  trabalham para o povo.
Eles trabalham muito, é verdade! Mas é em prol sua 
prole e dos seus afilhados.
Os povos são teleguiados  e cegamente demasiado
obedientes, enquanto as cadeias se enchem de
pequenos ladrões, mas alguns dos grandes
ladrões estão fora das prisões. Muitos desses
são os cleptocratas que governam os países.
É esse que continua a ser o grande problema que
os povos têm, mesmo com o evoluir dos tempos
e das altas tecnologias para detectar fraudes e
subornos de toda a espécie. 
O vil metal continua a mandar para libertar os grandes
 plutocratas e outros quejandos de serem presos por fraudes.


Avoid these seven items after the meals

Do not smoke after a meal! Experiments from
experts prove that smoking a cigarette after a
meal is comparable to smoking TEN cigarettes
(Chances of Cancer are higher).
Do not eat fruits immediately after meals. It will
bloat your stomach.Therefore have your fruits
one or two hours before or after your meal.
Do not drink tea after a meal as tea leaves
contain a high content of acid.This substance will
cause the protein content in the food we consume
to be hardened; making it difficult to digest.
Do not loosen your belt after eating. Loosening
the belt after a meal can cause intestinal problems.
Do not bathe after eating. Bathing will cause the
increase of blood flow to the hands, legs and body
thereby causing the amount of blood around the
stomach to decrease. This will weaken the
digestive system in our stomach.
Do not walk after a meal even though you have
heard people say that after a meal, walking a
hundred steps will make you live till 99. Walking
immediately after a meal will make it difficult for
the digestive system to absorb the nutrition from
the food we eat. Wait at least an hour after your
meal and then walk if you want to.
Do not sleep immediately. The intake of food will
not be able to digest properly thereby leading to
gastro-intestinal problems.
FINALLY KEEP THIS ADVISE.
YOU SHOULD AWARENESS!


Tenho que aceitar tudo isto

Eu tenho que aceitar tudo aquilo que chamo de
minhas casas e meus bens” são tectos e coisas
temporários que, mais dia menos dia, serão o
abrigo terreno de outras famílias e usarão os 
meus bens que tanto economizei para os adquirir.
Eu tenho que aceitar que o meu apego às coisas só
antecipava ainda mais a minha partida na horizontal
para a Cidade Necrópole.
Eu tenho que aceitar, que eu vim a este mundo, para
fazer algo por ele, para tentar dar-lhe o melhor de
mim, se possível deixar rastos positivos de minha da
passagem e, em dado momento, partir sem levar
remorsos.
Eu tenho que aceitar, que o meu corpo nunca será
imortal, que ele envelhecerá e, um dia, se acabará.
Eu tenho que aceitar que os meus pais não duraram
para sempre e que meu filho e meus netos, pouco a
pouco, escolherão os seus caminhos e prosseguirão
a sua vida sem a minha ajuda.
Eu tenho que aceitar que eles não são meus, como eu
supunha, e que a liberdade de ir e vir é um direito
deles também.
Eu tenho que aceitar que tudo que tenho foi-me
confiado por empréstimo, que nada me pertence e
que é tão fugaz quão fugaz é a minha própria
existência na TERRA.
Eu tenho que aceitar que os bens ficam para uso dos
meus familiares e de outras pessoas, quando eu já não
estiver por aqui.
Eu tenho que aceitar que os meus animais de estimação,
as árvores que eu plantei,os livros que escrevi, que
não me pertencem!
É muito difícil, mas eu tenho que aceitar.
Eu tenho que aceitar as minhas fragilidades, os meus
limites, a minha condição de ser mortal, de ser atingível,
e perecível.
Eu tenho que aceitar que a VIDA continuará com ou sem
mim e que o mundo e meus familiares em pouco tempo
me esquecerão.
Eu já rendi-me à evidência.Eu tenho que aceitar tudo isto.
Aceito para deixar de sofrer, para lançar fora o meu
orgulho, a minha prepotência, ignorância e para voltar
à simplicidade da Natureza, a qual trata a todos da
mesma maneira, sem favoritismo.
Humildemente, eu vos confesso que foi preciso fazer
cessar algumas guerras dentro de mim, para aceitar
a realidade do nascer e perecer. Nasci nu e partirei
vestido. Só vim ganhar o fato!...


Receita para os meus coetãneos até ao ano de 2050


Faz uma boa dromoterapia lenta, Caminha 0-30 minutos
por dia e sorri. Não vivas a vida sorumbático.
Senta-te em silêncio, pelo menos, 20 minutos por dia.
Dorme durante 6 horas pelo menos…
Vive com os 3 E's : Energia, Entusiasmo e Empatia.
Pratica os desportos que puderes. Lê culturais, Internt e 
outros passatempos. Faz ludoterapia, entretem-te com 
qualquer jogo: cartas, damas, bilhar, etc. As patologias 
espreitam mais como avançar da idade e a ociosidade.
Bebe litro e meio de água por dia! Não sejas potomaníaco
em relação às bebidas alcoólicas.
Come mais alimentos hortícolos e os que crescem em
dendros e outras plantas o mais possível, e menos os
que são fabricados em fábricas. Faz uma bos sitioterapia.
Come um pequeno almoço como um Abade, almoça
como um Príncipe e janta como um Pedinte.
Sonha mais enquanto estás acordado, viver com ilusões 
também é qualidade de vida.
Sorri e ri muitas vezes por dia, mesmo que te chamem
maluco: Já não perde nada se adjectivarem com esse
 onomástico depreciativo  só para te apoucarem. Há muita
 gente insolente que diz o que pensa, mas não pensa o 
que diz.
Faz com que, pelo menos, três pessoas sorriam cada dia.
Não percas teu precioso tempo com mecheriquices
Não tenhas pensamentos negativos acerca de coisas
que não podes controlar. Não queiras mudar o mundo.
Investe a tua energia nos momentos positivos do presente.
Conversa mais com com pessoas com mais de 70 anos e
com menos de 10.
A vida é muito curta…não a gastes o teu tempo a odiar
alguém.
Esquece factos negativos do passado, porque poderão te
arruinar a tua felicidade do presente.
A vida é uma escola…
Estás nela para aprender. Problemas são apenas simples
partes do curriculum que aparece e desaparece como
uma aula de Álgebra…Só as lições que aprendes ficam
para a tua vida.
Não tens que ganhar todas as discussões.Muitas das vezes
a ignorância prevalece. 
Não compares a tua vida com a dos outros.
Não conheces os seus dias…
Não compares a tua vida com a dos outros.
Faz as pazes com o passado …assim não estragarás o
presente.
O mal que os outros pensam de ti não é da tua conta, é da
responsabilidade deles. Se alguém disser mal de ti, não lhe
 respondas. Os atributos maus que que endereçava, ficaram
 para o remetente. Como se fosse uma carta não recebida.
que produz o efeito de "boomerang"
Não importa se faz sol ou chuva. Soprem os ventos de onde 
soprarem segue sempre o teu azimute. Veste-te e aparece.
Não exageres. Mantém os teus limites.
Cada dia dá alguma coisa boa aos outros, nem que seja
um simples desejo de um Bom-Dia.


Depois da invenção do photoshop

Até a mais insignificante das criaturas torna-se
uma deusa, basta uns retoquezinhos, aqui e ali.
Nunca vi tanta mulher nua e tantas bundas nos jornais
viradas para o espaço.Há grande concorrência no 
negócio do sexo.
Os sites da Internet renovam semanalmente seu
estoque de gatas vertiginosas.
O que não faltam são candidatas para tirar a
roupa, muito mais que os homens
Mas hodiernamente o strip tease do homem está a
dar mais grana! Os prostitutos com o órgão-fálico em
 boa forma, boa presença e bem ataviados, ganham 
muita grana! No tempo do Leafar Não havia nada disto 
ou se havia ele desconhecia!
Há muitas mulheres que fazem tudo tendo por objectivo 
o dinheiro. ( Mas também outras mulheres, de todos os 
níveis etários que têm grandes reformas e rendimentos,
 que gostam de gozar a vida, em todos os sentidos!...
Consta-se que pagam  bem aos prostitutos que 
as satisfazem sexualmente. Há quem opine que um Bordel
 de homens para atenderem senhoras seria mais  rentável, 
do que um Bordel de mulheres)!
E o namorado apoia, o pai fica orgulhoso, a mãe
acha um acontecimento, invulgar estes casos.
As amigas invejam, então pudor para quê?
Não sei se os jovens atuais estão radiantes
com esta multiplicação ostensiva de peitos e
bundas.
Creio que felizes não devem estar, porque isto
se tornou tão banal só se enfeitiçar os que
têm menos de 20 anos.
Talvez a verdadeira e maior excitação esteja, hoje,
em ver uma mulher se despir de verdade...
Que emociona, mas quando tira tudo, a excitação
passa.
Nudez pode ter um significado diferente e muito
mais intenso para os artistas.
Pouco tempo atrás, posar nua considerava se uma
excentricidade das artistas, lembro que esperava-se
com ansiedade a revista que traria um ensaio de
Dina Sfat,por exemplo - para citar uma mulher que
sempre teve mais o que mostrar além do próprio
corpo.
Mas agora não há mais charme nem suspense,
estamos na era das mulheres coisificadas, objetos 
e fúteis que pousam nuas porque consideram que 
sobem um degrau na carreira. Até é verdade!
Mas na maioria das vezes, essa escada ascendente
pode também ser descendente.
Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada numa banca
de jornal mas, difícil por difícil, também é complicado
abrir mão de pudores verbais, expor nossos segredos
e insanidades, revelar nosso interior.
Mas é o que devemos continuar fazendo.
Despir nossa alma e mostrar para valer quem somos,
o que trazemos por dentro.
Não conheço strip-tease mais sedutor.


Abolição da pena de morte

O Estado de Maryland: 18.º dos Estados Unidos

 da América a aboliu a pena de morte em 08 Maio

 2013.

É um daqueles casos que com inteira legitimidade,
e aproveitando alguma raridade na distribuição dos
feitos meritórios nos séculos mais chegados, nos faz
inchar o peito de orgulho. Viaja-se pelas enciclopédias
e constata-se que a última aplicação da pena de
morte em território português ocorreu em 1846,
antecipando-se por largos anos à legislação que
começou por extinguir a pena capital para crimes
políticos [1852] e depois alargou a medida aos
crimes civis [1867]. Isto antes de se chegar ao
pleno [1911, 1976]. A última mulher que morreu
executada por ordem judicial, em Portugal,
despediu-se da vida em 1772 [e o último homem,
por sentença de tribunal não militar, em 1846].
Depois disso, foi preciso esperar até 1917, e por
um caso de traição no Exército Português, durante
a Primeira Guerra Mundial, para que a mais
drástica das penas máximas voltasse a ser
aplicada. Em 1976, a Constituição Democrática
passou a uma forma ainda mais explícita: a
irradicação da pena de morte, algo que os anos
do Estado Novo, e sobretudo da Guerra Colonial,
acabaram por registar de vez em quando, ainda
que não houvesse sentença judicial mas apenas
a acção da polícia política "PIDE". Diante deste
longo processo de demonstração de um estado
civilizacional evoluído, misturamos o aplaudo
franco com um sorriso meio-desdenhoso ao
tomarmos conhecimento que, desde ontem [02 de
Maio de 2013], O Estado Maryland passou a ser o
18.º dos estados norte-americanos a transferir
para a figura da prisão perpétua a pena máxima.
Com cerca de seis milhões de habitantes, tendo
Baltimore, Columbia, Germantown, Silver Spring
e Rockville como cidades mais representativas,
este estado atlântico põe fim ao longo reinado
da pena capital, aplicada no território desde 1638,
ainda debaixo do estatuto de colónia britânica.
Ora na base da alteração está o governador
democrata Martin O'Malley, que desta vez
conseguiu levar por diante um projecto que há
quatro anos tinha fracassado. Mas se a mudança
legal merece o devido realce por parte de todos
os humanistas, ela não consegue esbater uma
nuvem negra: é que segundo uma sondagem
do jornal "Washington Post", cerca de 60% dos
cidadãos do Maryland acabou por concordar
com a pena de morte, ficando os seus opositores
na casa dos 38%. Confesso que tratando-se,
acima de tudo, de domínio sagrado dos Direitos
Humanos, não me faz confusão nenhuma que o
legislador marche um passo adiante da
consciência popular. Há momentos de ruptura
que continuam a justificar estes saltos em frente
e, com inteira franqueza, continua a fazer-me
muita confusão que possa haver quem defenda
que o Estado, representado pelo poder judicial,
possa descer ao nível dos criminosos, mesmo
dos mais violentos e abjectos. Responder com
as mesmas armas é atirar o Estado para um
lamaçal de contradições e para um papel que
não lhe calha pela superioridade moral que deve
representar, pelo equilíbrio de que deve dar
garantias a cada passo [nunca descurando a
possibilidade de erro judiciário]. Claro está que
não deixamos de recordar-nos de todos os outros
pecados do Estado: tantas vezes mau pagador,
mau investidor, mau gestor, mau trabalhador e
mau chefe [não por culpa do Estado em si mesmo,
mas dos indivíduos – políticos e funcionários –
que não sabem ou não querem servi-lo bem]. Mas
sempre me ensinaram que um erro, ou mais, não
se corrige errando de novo. E, felizmente, também
me ensinaram que com a vida humana não se
brinca. Também por isso passei hoje a gostar um
pouco mais do Maryland: à letra, quer dizer "terra
de Maria" e, neste caso, a Maria não foi com as
outras.» (João Gobern, na crónica "A tempo e
horas", da rubrica "Pano para Mangas", 03-Mai-
2013).
A marcha da Humanidade rumo à abolição total da
pena de morte tem sido lenta e não é expectável
que termine em breve. Mas uma coisa tenho como
certa: o exemplo vindo de terras do Tio Sam não
deixará de ter influência nos países do mundo que
ainda mantêm o assassinato legal nos seus
ordenamentos jurídicos. Nesta ordem de ideias, o
passo em frente agora dado por mais um dos
Estados Unidos da América é de assinalar,
cabendo-me a mim, enquanto humanista e convicto
abolicionista, saudar o jornalista João Gobern por
se ter debruçado sobre o acontecimento, apesar da
pouca atenção que a comunicação social portuguesa
lhe dispensou.
Portugal pode orgulhar-se de ter sido pioneiro
nesta premente questão humana, pois foi o segundo
país europeu (o primeiro foi San Marino, em 1865)
e o terceiro de todo o mundo (o primeiro foi a
Venezuela, em 1854) a abolir a pena capital para
todos os crimes civis. Aconteceu a 1 de Julho de
1867. Era ministro da Justiça Augusto César Barjona 
de Freitas, chefiava o governo Joaquim António de
 Aguiar e reinava D. Luís I.
Ao receber a notícia, o grande escritor francês
Victor Hugo, o "divino Hugo" (como lhe chamava
Guerra Junqueiro), logo enviou ao amigo e
jornalista Eduardo Coelho, então redactor do
"Diário de Notícias", uma carta com o seguinte
teor:
«Está, pois, a pena de morte abolida nesse nobre
Portugal, pequeno povo que tem uma grande
História! Penhora-me a recordação da honra que
me cabe nessa vitória ilustre. Humilde operário
do progresso, cada novo passo que ele avança
me faz pulsar o coração. Este é sublime. Abolir
a morte legal, deixando à morte divina todo o
seu direito e todo o seu mistério, é um progresso
augusto entre todos. Felicito o vosso parlamento,
os vossos pensadores, os vossos escritores e os
vossos filósofos! Felicito a vossa nação. Portugal
dá o exemplo à Europa. Desfruta, de antemão,
dessa imensa glória. A Europa imitará Portugal.
Morte à morte! Guerra à guerra! Ódio ao ódio!
Vida à vida! A liberdade é uma cidade imensa,
da qual todos somos cidadãos. Aperto-vos a
mão como meu compatriota na humanidade e
saúdo o vosso generoso espírito.» (Victor Hugo,
2 de Julho de 1867).
Em registo similar, o mesmo Victor Hugo escreveu,
dias mais tarde, outra missiva ao amigo Pedro
de Brito Aranha:
«Votre noble lettre me fait battre le coeur.
Je savais la grande nouvelle; il m'est doux d'en
recevoir par vous l'écho sympathique.
Non, il n'y a pas de petits peuples. Il y a de petits
hommes, hélas! Et quelque fois ce sont ceux qui
mènent les grands peuples. Les peuples qui ont
des despotes ressemblent à des lions qui auraient
des muselières.
J'aime et je glorifie votre beau et cher Portugal. Il
est libre, donc il est grand.
Le Portugal vient d'abolir la peine de mort. Accomplir
ce progrès c'est faire le grand part de la civilisation.
Dês aujourd'hui le Portugal est à la tête de l'Europe.
Vous n'avez pas cessé d'être, vous portugais, des
navigateurs intrépides.Vous allez en avant, autrefois
dans l'ócean, aujourd'hui dans la verité. roclamer
des principles c'est plus beau encore que de
découvrir des mondes.
Je crie: Gloire au Portugal, et à vous: Bonheur!
Je presse votre cordiale main.» (Victor Hugo,
15 de Julho de 1867).
Pode afirmar-se, sem vanglória ou patriotismos
pacóvios, que estas palavras de Victor Hugo se
contam entre as mais honrosas e edificantes que
um estrangeiro (não um qualquer, mas um vulto
universal de elevadíssimo carisma ético) dirigiu
a Portugal e, nessa conformidade, qualquer
cidadão português devia conhecê-las. Acaso
constam nos compêndios do ensino básico,
designadamente nos das disciplinas de História,
Educação Cívica, Português ou Francês?
Victor Hugo (1802-1885): mais conhecido pelos
romances "Nossa Senhora de Paris" ("Notre-
Dame de Paris", 1831) e "Os Miseráveis"
("Les Misérables", 1862), é autor de "O Último
Dia de um Condenado" ("Le Dernier Jour d'un
Condamné", 1829), obra de vincado cunho
humanista, em que deixa expressa, de forma
assaz eloquente, a sua repulsa pela vigência,
em pleno século XIX, da pena de morte na sua
França, a mesma que, em 1789, iluminara o
mundo com a Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão.
Mas a Pena Capital em França só foi abolida 9 d
e Outubro de 1981 por um de decreto lei da
mesma data. Quando François Mitterrant era
Presidente da República Francesa.