terça-feira, 9 de maio de 2017

A vida de outrora da minha aldeia

Logo de manhã toda a gente se agitava,
Saíam das velhas casas como toupeiras.
Iam ganhar jornas ou tratar das leiras,
Durante o dia, em casa ninguém ficava.


Iam a pé ou através de tracção animal
Vetustos e novos,  tinham de trabalhar
Passavam  a sua vida inteira  a mourejar
Em todas as tarefas  duras sem igual.


Repouso só aos domingos durante o ano
Trabalhavam para os ricos e nobres
Era a vida  do camponês transmontano.


Não tinha direito a quaisquer regalias,
Sem férias  nem feriados, estes pobres!

Tinham que  trabalhar todos os dias.

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