domingo, 5 de janeiro de 2020

Quase todos provérbios, aforismos ou adágios


 A ambição cerra o coração.
 A pressa é inimiga da perfeição.
 Águas passadas não movem moinhos.
 Amigo não empata amigo
 Amigos amigos negócios à parte.
 Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura.
 A união faz a força.
 A ocasião faz o ladrão.
 A ignorância é a mãe de todas as doenças.
 Amigos dos meus amigos, meus amigos são.
 A cavalo dado não se olha a dente.
 Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo,
 não enganam o mundo.
 Antes só do que mal acompanhado.
 A pobre não prometas e a rico não devas.
 A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina.
 A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo.
 A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado.
 A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha.
 A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite
mata.
 A necessidade aguça o engenho.
 A noite é boa conselheira.
 A ocasião faz o ladrão.
 A preguiça é mãe de todos os vícios.
 A palavra é de prata e o silêncio é de ouro.
 A palavras (ocas|loucas) orelhas moucas.
 A pensar morreu um burro.
 A roupa suja lava-se em casa.
 Antes tarde do que nunca.
 Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos
 o desamparam.
 Ao rico não faltes, ao pobre não prometas.
 As palavras voam, a escrita fica.
 As (palavras ou conversa ...) são como as cerejas,
vêm umas atrás das outras.
 Até ao lavar dos cestos é vindima.
 Água e vento são meio sustento.
 Boi velho gosta de erva tenra.
 Boca que apetece, coração que padece.
 Baleias no canal, terás temporal.
 Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia.
 Boa romaria faz, quem em casa fica em paz.
 Boda molhada, boda abençoada.
 Burro velho não aprende línguas.
 Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura
 Cada cabeça sua sentença.
 Chuva de São João, tira vinho e não dá pão.
 Casa roubada, trancas à porta.
 Casarás e amansarás.
 Comeu o arto que o demo amaçou.
 Criou a fama, deite-se na cama.
 Cada qual com seu igual.
 Cada ovelha com sua parelha.
 Cada macaco no seu galho.
 Casa de ferreiro, espeto de pau.
 Casamento, apartamento.
 Cada qual é para o que nasce.
 Cão que ladra não morde.
 Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato.
 Com vinagre não se apanham moscas.
 Coma para viver, não viva para comer.
 Com o direito do teu lado nunca receies dar brado.
 Candeia que vai à frente alumia duas vezes.
 Casa de esquina, ou morte ou ruína.
 Cada panela tem a sua tampa.
 Cada um sabe as linhas com se cose.
 Cada um sabe de si e Deus sabe de todos.
 Casa onde entra o sol não entra o médico.
 Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a
 ninguém.
 Cesteiro que faz um cesto faz um cento se lhe
derem verga e tempo.
 Com a verdade me enganas.
 Com papas e bolos se enganam os tolos.
 Comer e o coçar o mal é começar.
 Devagar se vai ao.
 Depois de fartos, não faltam pratos.
 Deu às de vila diogo - fugiu.
De noite todos os gatos são pardos.
 Desconfia do homem que não fala e do cão que
 não ladra.
 De Espanha nem bom vento nem bom casamento.
 De pequenino se torce o pepino.
 De grão a grão enche a galinha o paparão.
 Devagar se vai ao longe.
 De médico e de louco, todos temos um pouco.
 Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
 Diz o roto ao nu 'Porque não te vestes tu?'
 Depressa e bem não há quem.
 Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.
 Depois da tempestade vem a bonança.
 Da mão à boca vai-se a sopa.
 Deus ajuda, quem cedo madruga.
 Dos fracos não reza a história.
 Em casa de ferreiro, espeto de pau
 Enquanto há vida, há esperança.
 Entre marido e mulher, não se mete a colher.
 Em terra de cego quem tem olho é rei.
 Erva daninha a geada não mata.
 Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém
 tem razão.
 Em tempo de guerra não se limpam armas.
 Filho de peixe, sabe nadar.
 Gaivotas em terra, tempestade no mar.
 Guardado está o bocado para quem o há de comer.
 Galinha de campo não quer capoeira.
 Gato escaldado de água fria tem medo.
 Guarda o que comer, não guardes o que fazer.
 Homem prevenido vale por dois.
 Há males que vêm por bem.
 Homem pequenino ou velhaco ou dançarino.
 Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto.
 Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos
maus, serás pior do que eles.
 Lua deitada, marinheiro de pé.
 Lua nova trovejada, 30 dias é molhada.
 Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão.
 Longe da vista, longe do coração.
 Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar.
 Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital.
 Manda quem pode, obedece quem deve.
 Mãos frias, coração quente.
 Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de
 sardinha.
 Mais vale cair em graça do que ser engraçado.
 Mais depressa se apanha um mentiroso que um
 coxo.
 Mais vale perder um minuto na vida do que a
vida num minuto.
 Madruga e verás trabalha e terás.
 Mais vale um pé no travão que dois no caixão.
 Mais vale uma palavra antes que duas depois
 Mais vale prevenir que remediar.
 Meu amigo não é o que pensa como eu mas o que
 pensa comigo!
 Morra o homem e fique a fama.
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha.
 Muita parra pouca uva.
 Muito alcança quem não se cansa.
 Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá
 Muito riso pouco siso.
 Muitos cozinheiros estragam a sopa.
 Não há mal que sempre dure, nem bem que não
 se acabe.
 Nuvem baixa sol que racha.
 Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu.
 Nem tudo o que reluz é ouro.
 Não há bela sem senão.
 Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
 Não há fome que não dê em fartura.
 Não vendas a pele do urso antes de o mata.r
 Não há duas sem três.
 No meio é que está a virtude.
 No melhor pano cai a nódoa.
 Nem contas com parentes nem dívidas com
 ausentes.
 Nem oito nem oitenta.
 Nem tudo o que vem à rede é peixe.
 No aperto e no perigo se conhece o amigo.
 No poupar é que está o ganho.
 Não dá quem tem, dá quem quer bem.
 Não há sábado sem sol, domingo sem missa.
 nem segunda sem preguiça.
 O saber não ocupa lugar.
 Os cães ladram e caravana passa.
 O seguro morreu de velho.
 O prometido é devido.
 O que arde cura o que coça sara e o que aperta
segura.
 O segredo é a alma do negócio.
 O bom filho à casa retorna.
 O casamento e a mortalha no céu se talha.
 O futuro a Deus pertence.
 O homem põe e Deus dispõe.
 O que não tem remédio remediado está.
 O saber não ocupa lugar.
 O seu a seu dono.
 O sol quando nasce é para todos.
 O óptimo é inimigo do bom.
 Os amigos são para as ocasiões.
 Os opostos atraem-se.
 Os homens não se medem aos palmos.
 Para frente é que se anda.
 Pau que nasce torto jamais se endireita.
 Pedra que rola não cria limo.
 Para bom entendedor meia palavra basta.
 Por fora bela viola, por dentro pão bolorento.
 Para baixo todos os santos ajudam.
 Por morrer uma andorinha não acaba a primavera.
 Patrão fora, dia santo na loja.
 Para grandes males, grandes remédios.
 Preso por ter cão, preso por não ter.
 Paga o justo pelo pecado.r
 Para morrer basta estar vivo.
 Para quem é, bacalhau basta.
 Passarinhos e pardais, não são todos iguais.
 Peixe não puxa carroça,
 Pela boca morre o peixe,
 Perde-se o velho por não poder e o novo por não
saber.
 Pimenta no cu dos outros para mim é refresco
 Presunção e água benta, cada qual toma a que quer
 Pródigo é mau conselheiro.
 Quando a esmola é grande o santo desconfia
 Quem espera sempre alcança.
 Quando um não quer, dois não discutem
 Quem tem telhados de vidro não atira pedras
 Quem vai à guerra dá e leva.
 Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte,
 ou é tolo ou não tem arte.
 Quem sai aos seus não degenera
 Quem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento
 perde o assento.
 Quem semeia ventos colhe tempestades
 Quem vê caras não vê corações
 Quem não aparece, esquece; mas quem muito
aparece,
 tanto lembra que aborrece
 Quem casa quer casa
 Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa
 Quem com ferros mata, com ferros morre
 Quem corre por gosto não cansa
 Quem muito fala pouco acerta
 Quem quer festa, sua-lhe a testa
 Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar
 Quem dá aos pobres empresta a Deus
 Quem cala consente
 Quem mais jura é quem mais mente
 Quem não tem cão, caça com gato
 Quem diz as verdades, perde as amizades
 Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos
 Quem não deve não teme
 Quem avisa amigo é
 Quem ri por último ri melhor
 Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
 Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
 Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto
 Quem diz o que quer, ouve o que não quer
 Quem não chora não mama
 Quem desdenha quer comprar
 Quem canta seus males espanta
 Quem feio ama, bonito lhe parece
 Quem não arrisca não petisca
 Quem tem boca vai a Roma
 Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o
 mexilhão
 Quando um cai todos o pisam
 Quanto mais depressa mais devagar
 Quem entra na chuva é pra se molhar
 Quem boa cama fizer nela se deitará
 Quem brinca com o fogo queima-se
 Quem cala consente
 Quem comeu a carne que roa os ossos
 Quem está no convento é que sabe o que lhe vai
 dentro
 Quem muito escolhe pouco acerta
 Quem nada não se afoga
 Quem nasceu para a forca não morre afogado
 Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
 Quem não sabe é como quem não vê
 Quem não tem dinheiro não tem vícios
 Quem não tem panos não arma tendas
 Quem não trabuca não manduca
 Quem o alheio veste, na praça o despe
 Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
 Quem paga adiantado é mal servido
 Quem parte velho paga novo
 Quem sabe faz, quem não sabe ensina
 Quem tarde vier comerá do que trouxer
 Quem te cobre que te descubra
 Quem tem burro e anda a pé mais burro é
 Quem tem capa sempre escapa
 Quem tem cem mas deve cem pouco tem
 Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita
 Quem tudo quer tudo perde
 Quem vai ao mar avia-se em terra
 Quem é vivo sempre aparece
 Querer é poder
 Recordar é viver
 Roma e Paiva não se fez em um dia
 Rei morto, rei posto
 Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota
 Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei
 Santos da casa não fazem milagres
 São mais as vozes que as nozes
 Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade
 Todo o homem tem o seu preço
 Todos os caminhos vão dar a Roma
 Tristezas não pagam dívidas
 Uma mão lava a outra
 Uma desgraça nunca vem só
 Vão-se os anéis e ficam-se os dedos
 Vozes de burro não chegam aos céus
 Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdade

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