A história verídica de dois vagabundos
Dois vagabundos viviam numa floresta (arborícolas)
perto de Vila Flor. Um era cego e o outro manco.
Durante o dia inteiro neste concelho do nordeste
transmontano, eles competiam um com o outro para
conseguir mais moedas, mais atenção e mais
compaixão das pessoas.
Eles nem
sequer se falavam. Mas uma noite suas
cabanas
pegaram fogo durante um terrível incêndio
na floresta.
O invisual até poderia escapar, mas não conseguia ver
para
onde correr, e nem sabia para onde o fogo se
alastrava.
Já o coxo via muito bem a direção para onde seguia o
fogo, e que ainda havia uma chance de escaparem às
chamas, mas não podia correr, porque o fogo estava
cada vez mais próximo deles, então tudo o que se
podia ver com certeza era que a hora da morte deles
que se aproximava.
Os dois perceberam que precisavam um do
outro.
O coxo
teve uma súbita clareza: "O homem cego,
pode
correr e eu posso ver". Neste momento, eles
esqueceram toda a sua competitividade.
Então foi
justamente nesta hora terrível em que
ambos
enfrentaram a morte, eles esqueceram toda a
inimizade estúpida e criaram uma grande união,
e
mutuamente concordaram que o cego carregaria o
homem
coxo em seus ombros e o coxo seria o guia
para dizer a direção a fuga, já que coxo podia
ver e o
cego podia correr.
E assim
eles salvaram suas vidas. E porque causa
disso, se tornaram amigos e abandonaram suas
diferenças.
Reflexão: altos e baixos, gordos e magros,
cegos e
mudos,
pessoas com uma ou mais características ou
capacidades diferentes, homens e mulheres,
todos
somos diferentes uns dos outros.
Entretanto, não podemos deixar nossas diferenças
impedirem de termos uma convivência
harmoniosa. O que falta a um, certamente pode
ser
completado por outro. Ajudando ao próximo,
você terá
ajuda num momento de aflição, como está escrito
“Em
todo o
tempo ama o amigo e para a hora da angústia
nasce o irmão.
Ajudar
ao próximo, independentemente das diferenças,
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