BRILHANTE REFLEXÃO
Tenho muitas saudades dos tempos em que
no Liceu havia ‘burros’, ‘gordos’, ‘caixa de
óculos’,
‘sem sal’, ‘artistas’, ‘pretos’, ‘chineses’,
‘indianos’
, ‘artolas’, ‘maricas’, que nunca vie.
Os qu se chumbavam burros! … não se tornavam
doutores como hoje em dia ! … Mas a
fasquia era
definida pelo marrão da turma, não nivelada por
baixo como hoje em dia. Somos todos
iguais !
Dizem:
Antes não parecia que fossemos, mas o ‘gordo’
também tinha notas brutais e ninguém sabia
como ! … talvez porque não jogasse à
bola !
o
‘caixa de óculos’ tinha um sentido de humor
inigualável, mas não fazia corridas pois tinha
medo de cair e parti-los ! … o ‘preto’
jogava à
bola comó caraças, e fazia umas fintas
inimagináveis ! … o ‘chinês’ tinha vindo de
outra escola, sabia à brava inglês, e
tinha
histórias que não lembravam a ninguém !
…
Cada um tinha um “defeito”, ou até uma
Nickname, mas tinha ou lutava por ter
também
outras qualidades. Hoje não ! …Dizem que
somos todos iguais… Agora - tudo - ou é
bullying, ou racismo, ou xenofobia, ou
opressão,
ou assédio, ou violência… Antigamente, quando
se era mesmo racista, levava-se um
chapadão
na tromba e aprendia-se logo que aquele
doutra
côr era como nós, apenas tinha uma côr
diferente.
E
não era bullying…. Era ‘aprendizagem on job’
. Aprender assim era duro, porque dói e
porque
não se esquece mais. E às vezes em casa,
com
os pais também se ‘aprendia’, e de que
maneira!… É, ao que se saiba, nunca
traumatizou
ninguém…
O menino ou a menina ‘sem sal’ passava
despercebido(a) e sentia-se sozinho(a)… Ter uma
alcunha diferente era fixe. A diferença
era vista c
om bons olhos.
E aprendia-se uma coisa muito, muito importante:
sermos capazes de rir de nós próprios. E, de
não
chorar porque alguém nos chamou isto ou aquilo.
Assumia-se a gordura, o ‘esquelético’, o
‘caixa de
óculos’ e tudo o mais que viesse. Mas quando
não
se estava bem, quando não se gostava da
alcunha
, fazia-se uma coisa importante:
mudava-se,
lutava-se por acabar com ela. Não se
culpavam os
outros nem a sociedade. Não se faziam
‘queixinhas’.
E
falhava-se. Muitas vezes. Mas cada vez que se
falhava, ficava-se mais forte. E
sabíamos que era
mesmo assim. Que havia uns que
conseguiam, e
que outros ficavam para trás; que havia
quem
vencia, e havia quem falhava. Agora não
! …
Todos somos iguais, até há a chamada “igualdade
de género”, todos somos bons, todos
merecemos,
todos temos as mesmas oportunidades, todos
devemos até ganhar o mesmo, todos somos
vítimas, todos somos oprimidos, e todos somos
parvos ! … sim, porque aceitamos esta ditadura do
‘politicamente correcto’ sem dizer /fazer nada… até
devemos dizer que somos ‘normais’…
Segundo o novo paradigma social, devem ter muito
cuidado comigo, porque:
- Sou velho, tenho mais de 80 anos, o que faz de
mim um tolo, quase improdutivo, e que
vai gastar
estupidamente os recursos do Estado;
- Nasci branco, o que me torna racista;
- Não voto na esquerda radical, o que me torna
fascista;
- Sou hetero, etambém não misógino o que me
torna um homofóbico;
- Possuo casa própria, o que me torna um
proprietário
não sou rico (ou quase, um latifundiário);
- Amo carne de caça, peixe do mar.. sou mais
icitiófago que creófofago.
- Sou um infiel aos olhos de milhões de muçulmanos
que fanáticos do islamismo que pensam
que
relegiãodeles é a verdadeira. Mas estão
totalmente enganados.
- Não concordo com tudo o que o Governo
faz, o que me torna um reaccionário;
- Gosto de ver mulheres bonitas bem vestidas
ou ainda mais qunado estão ( gimnas) ou
de
triquini (chapeu cihinelose e óculos apenas)
ou super decotadas, o que me torna um
tipo
com potencial para assédio.
- Valorizo a minha identidade portuguesa e a
minha cultura europeia e ocidental, o
que me
torno me um verdadeiro xenófobo quando
os os
imigrantes vem viver conta d0 estado
- Gostava de viver em segurança e ver os
infractores e os aldrabões na prisão, o que me
torna um desrespeitador dos direitos
"fundamentais"dos
desfavorecidos;
- Conduzo carros a combustão, o que me
torna um poluidor, contribuindo para o
aumento de CO2;
Apesar de estes defeitos todos, acho que
ainda sou feliz ! …talvez fosse mais,
antes
da pandemia…. mas mesmo assim,
considero-me um homem normal.
Gostava que a imigração viesse para
trabalhar
E ter condições sociais para viver. No nosso
paíse não vir clandestinamente para trabalhar
e
estar aboletados ao estado sem fazerem nada
e ainda a imporem as suas crenças e leis
islamimcas
Sem comentários:
Enviar um comentário