quarta-feira, 7 de agosto de 2024

BRILHANTE REFLEXÃO

 

Tenho muitas saudades dos tempos em que

 no Liceu havia ‘burros’, ‘gordos’, ‘caixa de óculos’,

 ‘sem sal’, ‘artistas’, ‘pretos’, ‘chineses’, ‘indianos’

, ‘artolas’, ‘maricas’, que nunca vie.
Os qu se chumbavam burros! … não se tornavam

doutores como hoje em dia ! … Mas a fasquia era

definida pelo marrão da turma, não nivelada por

baixo como hoje em dia. Somos todos iguais !

 Dizem:
Antes não parecia que fossemos, mas o ‘gordo’

 também tinha notas brutais e ninguém sabia

como ! … talvez porque não jogasse à bola !

 o ‘caixa de óculos’ tinha um sentido de humor

 inigualável, mas não fazia corridas pois tinha

medo de cair e parti-los ! … o ‘preto’ jogava à

bola comó caraças, e fazia umas fintas

 inimagináveis ! … o ‘chinês’ tinha vindo de

outra escola, sabia à brava inglês, e tinha

histórias que não lembravam a ninguém ! …

 Cada um tinha um “defeito”, ou até uma

Nickname, mas tinha ou lutava por ter também

 outras qualidades. Hoje não ! …Dizem que

somos todos iguais… Agora - tudo - ou é

bullying, ou racismo, ou xenofobia, ou opressão,

 ou assédio, ou violência… Antigamente, quando

se era mesmo racista, levava-se um chapadão

na tromba e aprendia-se logo que aquele doutra

côr era como nós, apenas tinha uma côr diferente.

 E não era bullying…. Era ‘aprendizagem on job’

. Aprender assim era duro, porque dói e porque

não se esquece mais. E às vezes em casa, com

 os pais também se ‘aprendia’, e de que

 maneira!… É, ao que se saiba, nunca traumatizou

 ninguém…
O menino ou a menina ‘sem sal’ passava

despercebido(a) e sentia-se sozinho(a)… Ter uma

alcunha diferente era fixe. A diferença era vista c

om bons olhos.
E aprendia-se uma coisa muito, muito importante:

 sermos capazes de rir de nós próprios. E, de não

 chorar porque alguém nos chamou isto ou aquilo.

 Assumia-se a gordura, o ‘esquelético’, o ‘caixa de

 óculos’ e tudo o mais que viesse. Mas quando não

 se estava bem, quando não se gostava da alcunha

, fazia-se uma coisa importante: mudava-se,

lutava-se por acabar com ela. Não se culpavam os

 outros nem a sociedade. Não se faziam ‘queixinhas’.

 E falhava-se. Muitas vezes. Mas cada vez que se

falhava, ficava-se mais forte. E sabíamos que era

mesmo assim. Que havia uns que conseguiam, e

que outros ficavam para trás; que havia quem

vencia, e havia quem falhava. Agora não ! …
Todos somos iguais, até há a chamada “igualdade

de género”, todos somos bons, todos merecemos,

 todos temos as mesmas oportunidades, todos

devemos até ganhar o mesmo, todos somos

 vítimas, todos somos oprimidos, e todos somos

 parvos ! … sim, porque aceitamos esta ditadura do

 ‘politicamente correcto’ sem dizer /fazer nada… até

 devemos dizer que somos ‘normais’…
Segundo o novo paradigma social, devem ter muito

cuidado comigo, porque:
- Sou velho, tenho mais de 80 anos, o que faz de

mim um tolo, quase improdutivo, e que vai gastar

 estupidamente os recursos do Estado;
- Nasci branco, o que me torna racista;
- Não voto na esquerda radical, o que me torna

fascista;
- Sou hetero, etambém não misógino o que me

 torna um homofóbico;
- Possuo casa própria, o que me torna um

 proprietário não sou rico (ou quase, um latifundiário);
- Amo carne de caça, peixe do mar.. sou mais

 icitiófago que creófofago.
- Sou um infiel aos olhos de milhões de muçulmanos

que fanáticos do islamismo que pensam que

relegiãodeles é a verdadeira. Mas estão

totalmente enganados.
- Não concordo com tudo o que o Governo

faz, o que me torna um reaccionário;
- Gosto de ver mulheres bonitas bem vestidas

ou ainda mais qunado estão ( gimnas) ou de

 triquini (chapeu cihinelose e óculos apenas)

ou super decotadas, o que me torna um tipo

com potencial para assédio.
- Valorizo a minha identidade portuguesa e a

minha cultura europeia e ocidental, o que me

torno me um verdadeiro xenófobo quando os os

 imigrantes vem viver  conta d0 estado
- Gostava de viver em segurança e ver os

 infractores e os aldrabões na prisão, o que me

 torna um desrespeitador dos direitos

"fundamentais"dos desfavorecidos;
- Conduzo carros a combustão, o que me

torna um poluidor, contribuindo para o

 aumento de CO2;
Apesar de estes defeitos todos, acho que

ainda sou feliz ! …talvez fosse mais, antes

  da pandemia…. mas mesmo assim,

 considero-me um homem normal.

Gostava que a imigração viesse para trabalhar

E ter condições sociais para viver. No nosso

 paíse não vir clandestinamente para trabalhar

 e estar aboletados ao estado sem fazerem nada

  e ainda a imporem as suas crenças e leis

 islamimcas

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