terça-feira, 14 de janeiro de 2025

 


Quando saímos do nosso habitáculo

 O seres humanos mais idosos, em geral, são

 muito mais resistente a mudanças ou as novas

 tecnologias, são os chamados misoneístas.

O adulto tenta ser natural, embora sempre

com um pezinho atrás.

O adolescente, quando não descontraído, é

 quem mais se encolhe.

As crianças, de modo geral, aceitam melhor

e se adaptam a todas mudanças ou situações.

Enfim, a grande maioria de nós, sempre que

levados a determinadas mudanças de rumo,

sentimo-nos como quem fica sem chão.

Devido a hábitos, costumes ancestrais e velhos

 pergaminhos. As pessoas perante certas

 situações diferenciadas ficam arredias (que

 andam afastadas dos lugares que

frequentavam) e desconfiadas.

Isso não deveria acontecer com tanta

 frequência, Porque, os humanos são seres

sociais em qualquer dos hemisférios.

 Quer vivam nas zonas do Polo Norte,

 quer zonas temperadas a Norte Equador, ou

 habitem nas zonas temperadas a Sul do

 Equador, e ou mesmo próximas do Polo

Antártico.

No entanto, ao chegarmos a um novo bairro,

cidade, Estado ou país,  sentimo-nos

verdadeiros estrangeiros dados os diferentes

hábitos que encontramos e os respetivos

idiomas.

Interiorizamos uma espécie de solidão, um

 escudo invisível para evitarmos aproximações.

Quase nunca nos questionamos sobre essa

 situação, nem buscamos o porquê da tal

 sensação.

É quiçá, medo? Insegurança? O que se move 

nosso interior?

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