Quando saímos do nosso habitáculo
muito mais resistente a mudanças
ou as novas
tecnologias, são os chamados misoneístas.
O adulto tenta ser natural, embora sempre
com um pezinho atrás.
O adolescente, quando não descontraído, é
quem mais se encolhe.
As crianças, de modo geral, aceitam melhor
e se adaptam a todas mudanças ou situações.
Enfim, a grande maioria de nós, sempre que
levados a determinadas mudanças de rumo,
sentimo-nos como quem fica sem chão.
Devido a hábitos, costumes ancestrais e velhos
pergaminhos. As pessoas perante
certas
situações diferenciadas ficam
arredias (que
andam afastadas dos lugares que
frequentavam) e desconfiadas.
Isso não deveria acontecer com tanta
frequência, Porque, os humanos
são seres
sociais em qualquer dos hemisférios.
Quer vivam nas zonas do Polo Norte,
quer zonas temperadas a Norte
Equador, ou
habitem nas zonas temperadas a Sul
do
Equador, e ou mesmo próximas do
Polo
Antártico.
No entanto, ao chegarmos a um novo bairro,
cidade, Estado ou país, sentimo-nos
verdadeiros estrangeiros dados os diferentes
hábitos que encontramos e os respetivos
idiomas.
Interiorizamos uma espécie de solidão, um
escudo invisível para evitarmos
aproximações.
Quase nunca nos questionamos sobre essa
situação, nem buscamos o porquê
da tal
sensação.
É quiçá, medo? Insegurança? O que se move
nosso interior?
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