Eduardo, entra pela velhice com cuidado
Pé ante pé, sem provocares rumores
Que despertem lembranças do passado
Os sonhos de glória e ilusões de amores
Do que cultivares em toda a tua lavoura
Apanha sempre os frutos e colhe as flores
Continua a cuidar dos frutos da Corredoura
Teus netos virão colhê-los quando te fores
Que não te seja a velhice uma enfermidade
Alimenta sempre o espírito e zela pela saúde
Luta contra a fraqueza da tua vontade
Que o tempo passe e a tua mente não mude
Faz por ser jovem, que pouco importa a idade
Porque há em cada idade a sua juventude
Sim senhor, amigo Rafael, neste soneto esmeraste-te ao máximo.
ResponderEliminarContinua a coleccioná-los e um dia publicas um livro de fazer inveja ao António Nobre!