Os prognósticos deste ano de 2009 mostram-se bastante negativos em termos
económicos. Parece que uma nuvem negra paira no ar sobre a falta de trabalho. O número de desempregados aumenta de dia para dia, ninguém sabe onde isto irá parar!
O mundo ocidentalizado está a ser o mais atingído por este flagelo económico-laboral. O preço do petróleo, outros factores de ordem politico-administrativa e a conduta desregrada de alguns cidadãos dos países democráticos fazem com que sejam arrastados para esta depressão socio-económica.
No que concerne à orientação economia dos cidadãos portugueses cada um faz as suas próprias escolhas durante o tempo que a vida lhes concede,mas muitos ultrapassam os seus limites no que diz respeitos aos gastos.
Apesar de existirem muitos provérbios que são autênticos conselhos sobre condutas cívicas, morais e económicas. A maioria da população deixa-se enrolar neste turbilhão do mundo dos gastos e da exibição. Muitas pessoas ficam ébrias com publicidade muito apelativa, que as induz a comprarem tudo do bom e mais moderno a crédito, sem se precaverem se no futuro poderão liquidar todas as prestações mensais.
Hoje em dia pensa-se só em viver o presente sem acautelar o futuro,, parece confundem o presente com o futuro. Nós portugueses demos um grande salto em termos de condições sociais e até de mentalidade. Agora, estamos à cabeça do mundo civilizado em termos de gastos embens de uso comum. Há muitos lares em Portugal que têm para cada um dos membros da família:um carro,telemóvel,computador,internet,G.P.S, Etc.
As nossas estradas, cidades, vilas e até aldeias estão atulhadas de carros, apesar do combustível estar caro ninguém se abstem de usar seu próprio transporte. Vêem-se todos os dias grandes filas intermináveis de automóveis que se dirigem às cidades onde muitos empregados trabalham. Por vezes, demoram uma hora ou duas para percorrem uma distãncia de quatro ou cinco quilómetros e em cada carro só vai o condutor.
Os portuguesse passaram logo do burro para o automóvel. Por isso,agora não dispensam carro nas suas deslocações grandes ou pequenas, mesmo que sejam menos de mil metros. Detestam andar nos transportes públicos, de motorizada, de bicicleta e muito menos a pé. Estamos ser uma gente fina só na aparência, em relação às cidadãos dos outros países europeus que já possuem todas as condições sociais há dezenas de anos. Nestes países vêem-se muitos homens e mulheres que usam diáriamente a bicicleta nas suas deslocações para além de cinco quilómetros de distãncia das suas residências! Em Portugal, uma senhora ou um senhor não se vêem andar de bicicleta! Isso era uma grande vergonha e sinónimo de gente muito pobre!..
O nosso país está actualemte a viver acima das suas capacidades produtivas e mais valias, quase todos os produtos que consumimos são produzidos por outrem.
Na vertente agrícola também fizemos uma passagem muito rápida do sector primário para o terciário. Hoje, já há poucos produtores hortícolas e frutícolas, daí a pouca produção pensa-se que não faz falta porque os supermercados estão cheios de prodtutos, do bom e do melhor, mas são os outros países produzem para eles e para nós. Muitos agricultores abandonaram a agricultura, porque não compensava tal actividade. Pelo contrário nos outros países continua a compensar.
Se não pusermos travão neste nosso pródigo comportamento de querermos consumir tudo importado, sem olharmos a despesas. Isto pode-nos conduzir a uma hipoteca geral do território português: Espanhóis, ingleses e alemães e até arabes virão tomar conta de tudo,se não pudermos pagar a dívida que se vai acumulando cada vez mais!
Já começam aparecer alguns sintomas originados pelo desemprego, pouca produção e grande desorientação económica. Constata-se que já há algumas famílias, que vivem de uma forma forçada dentro do conceito de família alargada. Vêem-se casas que são compartilhadas por avós, pais e netos por não terem capacidade para pagar uma renda ou comprar uma casa, mas têm bons carros e todas as outras coisas supracitadas!
Foi possível colocar uma bandeira em casa a propósito do futebol, para assinalar um acto patriótico, mas parece não ser possivel erguer uma bandeira que una e incentive todos os portugueses a produzir mais e terem contenção nos gastos supérfulos em especial sobre os produtos importados. Pois, deviamos pensar bem neste assunto para que sejkamos tão dependentes dos ouros países.
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