Saíam das aldeias nas noites mais escuras
A corta- mato, por vales e montes de temer
Dias e noites cheios de riscos e aventuras,
Para conseguirem alcançar um melhor viver
Este desejo de conseguir melhor o provir
Era um duro o percurso até ao destino
Receosos e sem apoio conseguiam atingir
Outros países, com outro ver outro tino
Tivemos um império fomos donos do mar
Descobrimos outras terras, mares e rios
Como não soubemos gerir nem governar
O que outrora se ganhou tudo se perdeu
Portugal ficou sem nada de bolsos vazios
tornou-se país de emigrantes e mais pigmeu
Um soneto bem rimado e que mais parece um capítulo, embora negro, da História de Portugal.
ResponderEliminarParabéns Rafael!