Uma velhinha chinesa herdou dois grandes vasos da sua mãe, com os quais transportava água, o que já sua mãe fazia de uma fonte distante para sua casa. Cada vaso ía suspenso na extremidade de uma vara, conforme o costume do povo da Chinês que vive no campo.
Como os vasos já tinham muitos anos de uso, um deles rachou. Quando a velhimha ía buscar água à dita fonte, o vaso rachado pingava durante todo o caminho, deste modo, a velhinha só conseguia chegar a casa com vaso e meio de água.
Apesar de ter que ir mais vezes à referida fonte para ter água suficiente para o seu gasto, nunca quis substituir o vaso rachado! Porque ao longo do caminho por onde ela passava do lado do vaso rachado, começaram a crescer flores campestres muito bonitas e ela aproveitou para deitar algumas sementes de outras flores. Logo que cresciam, ela colhi-as para enfeitar a mesa e alegrar a sua casa e ainda enfeitar a campa dos seus pais e avós. As flores alegram na vida e na morte!
Em conclusão, um vaso com defeito também tem o seu valor.
Cada um de nós tem o seu defeito próprio; o defeito que cada um de nós tem, que faz com que a nossa convivência seja interesante e gratificante.
Moral da história: é preciso aceitar cada um pelo que é e descobrir o que há nele de bom.
Se me consideras um amigo defeituoso, lembra-te que também rego algumas flores!..
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