sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Soneto feito com algumas terapias

A ergoterapia e sitioterapia nunca são de mais
Fazer a crimoterapia ou crioterapia para enrijar
A clinoterapia e meloterapia boas a tranquilizar
Psicoterapia e hipnoterapia curam os d. mentais


Hidroterapia e dromoterapia diminuem a barriga
Helioterapia e talassoterapia proporcionam boa cor
Algoterapia e fitoterapia  o chá de qualquer que for
Galactoterapia, enoterapia e arto eliminam a fadiga


Trofoterapia e fagoterapia fazem o fraco restabelecer
Se fizer uma adequada profilaxia e imunoterapia 
Termoterapia e halo-hidroterapia sempre a condizer


Com todas estas terapias muito bem regradas
Evitam patologias, a quimoterapia e radioterapia
Todas as causas patogénicas serão controladas.


História onomástica sacra

 Poucos Santos sobraram...
 No liceu de Vila Flor- Distrito de Bragança, numa aula
de História, o professor perguntou a um dos seus alunos:
 - Diz-me, Rafael, qual foi o português que, ao longo da
sua vida, lidou mais de perto com os Santos?
O aluno pensou na resposta durante alguns momentos,
 recordando o que tinha ouvido ao pai e responde:
 - Foi O capitão Henrique Galvão (Revolucionário no
Tempo da ditadura de Salazar), senhor professor!
 - Ora essa! - Admirou-se o professor. Então porquê?
 O aluno:
  - Porque nasceu em Santa Isabel freguesia de Lisboa,
 no dia de Santo Hilário.
 Foi batizado  no dia de Santa Catarina e frequentou a
 escola de Santa Filomena.
  Morava no Campo de Sant'Ana Em Lisboa, deu uma
queda em Santa Bárbara e foi socorrido no Hospital da
Ordem Terceira de São Francisco.
  Foi preso e julgado no Tribunal de Santa Clara, pelo juiz
Santiago Esteves. Foi internado sob prisão no Hospital de
Santa Maria, de onde fugiu no dia de Todos os Santos!
 Depois assaltou o Paquete Santa Maria, ao qual deu o
nome de Santa Liberdade, porque não estava de acordo
com regime ditatorial apoiado pelo Santo Cerejeira..
    Passou pela Ilha de Santa Lúcia, a caminho de terras de
Santa Cruz no Brasil,
    Fixando residência em São Paulo, na Rua de Santa
Teresinha, onde viveu exilado, por causa de um tal "Santo"
António que vivia em São Bento e era natural de Santa
Comba, Distrito de Viseu.


     


Ninguém é superior a ninguèm

Certo dia, uma senhora bem vestida com aparência de
pessoa de estrato social elevado, ao passar numa das 
ruas do Porto  viu um mendigo sentado numa calçada 
na Rua.
Aproximou-se dele, e como o pobre coitado, já estava 
acostumado a ser marginalizado por todos, a ignorou-a.
Um polícia, observando a cena, aproximou-se 

perguntou-lhe:
- O mendigo está a incomodar a senhora?
Ela respondeu:
- De modo algum - eu é que estou tentando
 levá-lo até 
aquele restaurante, pois vejo que está com fome e 
 sem forças para se levantar. Senhor guarda pode 
ajudar-me a levá-lo até ao restaurante?
Rapidamente, o polícia a ajudou, e o pobre
 homem, 
mesmo assim, não queria ir, pois, não acreditava que
 isso estava a acontecer!
Chegando ao restaurante, o garçon, que foi
 atendê-los, 
disse sem pestanejar:
- Desculpe minha senhora, mas ele não pode almoçar 

aqui num traje tão imundo! Vai afastar os nossos
 melhores clientes! 
Por que aquela enorme empresa ali em frente, os seus 
diretores vêm aqui quase todos os dias da semana 
almoçar juntamente com os seus melhores clientes.
 E também fazem reuniões neste restaurante duas
 vezes por mês. A despesa que eles fazem é o que
 mantém este restaurante! . Pois é, mas eu sou a proprietária daquela empresa. Posso fazer a refeição
 aqui, com o meu amigo, ou não?
O garçon fez um gesto positivo com a cabeça, o polícia 
que estava de longe observando ficou boquiaberto, e o
 pobre homem, deixou cair nesse momento, uma lágrima 
de seus sofridos olhos.
Quando o garçon, se afastou, o homem
 perguntou:
- Obrigado Senhora, mas não entendo esse
 gesto de
tanta bondade.
Ela segurou nas suas mãos, e disse:
- Não se lembra de mim, Rafael?
- Parece-me que a sua cara não me é estranha. 

Respondeu, mas não me lembro de onde. Ela, com
 lágrimas nos olhos, disse:
- Há cerca 15 anos atrás, eu recém-licenciada, vim de 
Vila-Flor em Trás-os Montes para o Porto. Sem 
nenhum dinheiro no bolso. Estava com muita fome.
 Sentei-me naquela escada, ali em frente, porque tinha
 uma entrevista de emprego naquela empresa, que
 hoje é minha. Quando se aproximou de mim, um
 homem, com um olhar muito generoso. Lembra-se 
agora Rafael?
Ele, em lágrimas, afirmou que sim.
Naquele dia, pareceu-me que tive  a melhor refeição

 da minha vida, pois estava com muita fome, e até sem
 forças. 
Toda hora, eu olhava para o senhor, pois estava com
 medo de prejudicá-lo, porque estava ali a comer de
 graça. 
Foi quando vi, o senhor que tirou o dinheiro do seu
 bolso pagou a minha refeição neste mesmo 
restaurante. Fiquei mais aliviada.
E eu nunca esqueci esta sua boa ação e se 
pudesse um dia iria retribuir-lhe o que me fez por mim.
Alimentei-me, fui com mais forças para a minha 
entrevista.
Na época, a empresa ainda era muito pequena...
Passei na entrevista, especializei-me, ganhei
 muito
 dinheiro,
 acabei por comprar algumas ações da empresa, e 
com o passar do tempo, fiquei a única proprietária, 
e fiz a empresa crescer aquilo que é hoje.
Procurei pelo senhor, mas nunca o encontrei...
Até que hoje, o vi nessa situação. Hoje, o
 senhor não 
dorme mais na rua! Vai comigo para a minha casa... 
Amanhã, compraremos roupas novas, e o senhor vai
 trabalhar comigo na minha empresa!
Abraçaram-se, a chorar.
O polícia, o garçon e as demais pessoas, que

 viram essa cena, emocionaram-se diante da grande
 lição de vida, que
 tinham acabado de presenciar!
MORAL DA HISTÓRIA:
Hoje sou eu a precisar, amanhã podes ser
 Tu!
Faz sempre o BEM... Um dia ele retornará em
 
dobro para Ti!