sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O paradoxo das guerras

Como é sabido, desde sempre as guerras foram e são um flagelo para a humanidade, como os grandes terramotos ou como grandes desastres naturais causados por tornados com fortes chuvas e ventos devastadores. Que por vezes causam grandes prejuíjos: muitas mortes, destroem o património urbano e rural, etc.
Por outro lado, também é verdade que as guerras vão restabelecer a ordem e o equilíbrio que foram alterados pelas tensões que se acumularam ao longo de um certo período de tempo entre os dois ou mais países beligerantes.
Nem tudo é negativo, as guerras nas últimas décadas têm sido um dos principais factores que deram azo ao desenvolvimento, progresso, das grandes inovações tecnológicas e cientificas.
Desde os meados do século XX, as guerras vieram pressionar os melhores cérebros das partes beligerantes para a invenção de técnicas cada vez mais sofisticadas a fim se poderem defender e atacarem com mais precisão, com menos esforço físico dos militares envolvidos nos combates, de maneira que lhes proporcionasse menos baixas nos seus efectivos.
As invenções de várias espécies de radares, de telefones e GPS sofisticados fizeram com que os os grupos de combate amigos estivessem contacto permanente uns como os outros que lhes deram uma maior eficiência e mais união na sua acção bélica. Os helicópteros rápidos foi um meio de transporte muito útil para colocar tropas em qualquer lugar de difícil acesso por viaturas terrestres. Logo que utilizados nos conflitos de guerras, todas essas invenções para fins bélicos foram coroadas de êxitos em todos os sentidos durante os combates.
Paradoxo dos paradoxos, depois da guerra os novas invenções foram postas ao serviço da humanidade. Actualmente os radares e todos meios de comunicação são muito úteis para as navegações marítimas, aéreas e terrestres, permitindo ver e comunicar no mar, no ar ou em terra com visibilidade nula. Que fazem com que se salvem muitas vidas e evitem os choques entre todos os transportes em movimento no espaço aéreo,maritimo e terrestre.
Hodiernamente através do GPS e do telefone mesmo qualquer indivíduo pode ir para qualquer parte do mundo sem ter que pedir informações aos transeuntes locais. O dito que se usa ainda de "quem tem boca vai Roma", deixa de ser aplicado, basta saber consultar o GPS. hoje ninguém se perde, mesmo nos mais complicados labirintos das favelas das grandes cidades dos países terceiro-mundistas e não só!..

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Os vários sistemas políticos

Monarquia e oligarquia é governo dos nobres
Plutocracia e timocracia mandam os ricos
Hierocracia e teocracia poder dos presbíteros
Na dulocracia e oclocracia gerem os pobres.


Gerontocracia e etocracia ordenam os vetustos
Matriarcracia e ginecocracia poder da mulheres
Bancocracia e falocracia homens nos poderes
Pedontocracia e cleptocracia regulam corruptos.


Aristocracia e democracia dos fidalgos e do povo
Meritocracia e socialismo democrático há anuência
Mas autocracias com as estratocracias fazem jogo


O fascismo e comunismo exacerbados são cruèis
Onde só singraram ditadores de pouca valência
Estaline, Hitler, Franco, Salazar e outros Fidéis.

O FIADOR

Há quase duas décadas, um jovem casal do meu círculo de amigos e de relações muito próximas propôs-se comprar um apartamento modesto não muito caro para a época. Como só tinha dinheiro para cerca de metade do custo do referido apartamento, foi ao banco à procura do resto. Um financiamento por um período de cinco anos. Contas feitas, xis por cada mês de prestação, mas para o seu nível de rendimentos e património era exígivel um fiador (avalista). Abordado para esse fim, logo assenti. Porque o referido jovem casal merecia-me todo o crédito e lá subcrevi o contrato do empréstimo financeiro.
O financiado foi pagando sempre a suas prestações e fê-lo até ao fim, pelo que o o meu apport foi tão só o ter ido ao Cartório Notarial de Almada no dia agendado para concretização do dito empréstimo. Assim, pode nesse mesmo dia fazer a liquidação total da compra do apartamento no acto da escritura.
Ora bem, na actual avalanche, a qual podemos apelidar de crediticída, no mundo, na Europa e claro também em Portugal. Os bancos portugueses, como os dos outros países do mundo, alguns estão em risco de insolvência dada a desconfiança dos depositantes, alguns bancos têm mesmo precisão de um aval válido dos estados. a fim de poderem ir aos mercados financiadores. Hoje parece que todos desconfiam de todos. O Estado mais não fez que aquilo que eu fiz. Assumir o papel de fiador dos bancos. Não chegou a disponibilizar um chavo sequer como eu quando fui fiador, mas ao contrário de mim que avalisei à borla. O estado cobrou 1% sobre o valor financiado a cada instituição financeira que recorreu ao seu aval.
Não acreditem o que dizem os orgãos de comunicação ou políticos da oposição, alguns bancos até já se pronunciaram que não vão recorrer ao capital do Estado. Se o Estado desse dinheiro aos banco a a fundo perdido, todos diziam que tinham necessidade de mais capital. Estado não vai dar nem tinha nenhuma lógica dar dinheiro de mão-beijada aos grandes banqueiros! O Estado dá-lhes apenas uma espécie de garantia para que os bancos não entrem descrédito, para que os depositantes tenham toda a confiança e que saibam que o Estado está por detrás a responsabilizar-se por qualquer falha dos bancos.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

A ilegal e forçada emigração

Saíam das aldeias nas noites mais escuras
A corta- mato, por vales e montes de temer
Dias e noites cheios de riscos e aventuras,
Para conseguirem alcançar um melhor viver


Este desejo de conseguir melhor o provir
Era um duro o percurso até ao destino
Receosos e sem apoio conseguiam atingir
Outros países, com outro ver outro tino

Tivemos um império fomos donos do mar

Descobrimos outras terras, mares e rios
Como não soubemos gerir nem governar

O que outrora se ganhou tudo se perdeu
Portugal ficou sem nada de bolsos vazios
tornou-se país de emigrantes e mais pigmeu

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

LODÕES terra de emigrantes do Concelho de Vila Flor

Esta bonita freguesia do concelho em epígrafe foi durante os anos cinquenta e os anos sessenta do século transacto, uma das freguesias de maior emigração para os quatro cantos do mundo. Uma grande percentagem rumou directa ao Brasil, que era nesse tempo o país das maravilhas, onde se dizia que havia a árvore das patácas. No começo dos anos sessenta, as pessoas que emigraram preferiram ir par a europa que era mais fácil de emigrar, mais perto e onde se ganhava muito mais.
Depois da Segunda Guerra Mundial em 1945, a França, Alemanha, Belgica, Itália, luxemburgo, etc. Ficaram em parte devastados por essa guerra, a sua reconstrução foi incentivada e auxiliada pelo PLANO MARSHALL, que foi proposto pelo General George Marshall chefe do Estado Maior do Exército Americano que veio auxiliar a França na dita Segunda Guerra Mundial. Em 1948 começou a reconstrução com auxílio ecnómico dos U.S.A. Como era necessária muita mão-de-obra estrangeira, muitos portugueses emigraram para esses países.
A razão de ser desta realidade emigratória teve origem na necessidade que os LODOENSES e outros especialmente do interior do país, porque sentiam um forte desejo de procurarem noutras paragens melhores condições de vida que aquelas que tiveram seus avós e pais.
As terras de LODÕES e não só têm boa aptidão agrícola, mas a agricultura que praticavam com técnicas obsoletas, não ía além da subsistência, o que não permitia a numerosas familias sair da triste vida que viviam sem quaisquer condições sociais. O que não era só próprio desta aldeia, mas de uma maneira geral todos as aldeias do Nordeste Transmontano como: Sampaio, Assares, Santa Comba da Vilariça , Roios, Benlhevai,Trindade, etc. Todos os habitantes desta região agrícola viviam com as mesmas dificuldades e sempre com muito trabalho.
Nesta zona houve desde sempre uma grande divisão da propriedade, geralmente, todos os casais cultivavam algum bocadinho de terra que lhes pertencia ou arrendavam. Onde faziam as suas colheitas cerealíferas ou hortícolas, mas para esta maioria de casais mini-agricultores sobreviverem precisavam que os grandes agricultores lhes dessem alguma coisa a ganhar na actividade agrícola a fim de conseguirem alguns tostões para comprarem aquilo que não produziam. Mas só ganhavam mais alguma coisa nas épocas sazonais, com a apanha da azeitona, amendoa, uvas, ceifas e pouco mais.
A insatisfação dos menos afortunados de propriedades rurais potenciou lhes a lidíma aspiração de uma vida melhor, que deu lugar a um grande êxodo da juventude,o que não fora bem-querido pelos grandes proprietários porque lhes escassou a mão-de-obra barata.
Quando os emigrantes vinham passar férias às suas terras, exibiam em todos os sentidos melhores condições de vida, que até faziam inveja alguns desses grandes senhores proprietários.
Estes por sua vez tentavam denegrir a situação dos emigrantes dizendo que passavam por lá muitos sacrificios e que nas suas terras é que eles estavam bem. Até diziam que tinham muita pena deles por serem tão sacrificados com tanto trabalho e com o clima muito frio da Europa!..
Mas a juventude logo que tinha idade e força suficiente continuou a emigrar não dava ouvidos a sugestões ou aos conselhos daqueles que tinham no seu mira outros fins dissimulados em prol do seu próprio bem-estar e do bom futuro para a sua prole.
Em conclusão, todos os emigrantes que regressaram de vez a Portugal conseguiram almejar os seus objectivos: construiram casas modernas, compraram terrenos, trouxeram boas reformas e tiveram conhecidmento de outras culturas mais avançadas que a nossa. As suas remessas monetárias que enviavam mensalmente para cá, deram grande alma ao nosso país.

The life

Our life is always like a game.
Sometimes difficult, and easy
It changes to good, bad or same
It can arrive very fast or slowly.


All people should ready today
Who was born and goes on poor
Life is always difficult to play
the future nobody hasn´t sure.


Pay attention to about other side
I wish to go more late and slowly
To go when I am weak,ill and tired.


I want to live lucid only not more
Some quality of the life and gently
After, to close the eyes close the door.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

A depressão económico-social

Os prognósticos deste ano de 2009 mostram-se bastante negativos em termos
económicos. Parece que uma nuvem negra paira no ar sobre a falta de trabalho. O número de desempregados aumenta de dia para dia, ninguém sabe onde isto irá parar!
O mundo ocidentalizado está a ser o mais atingído por este flagelo económico-laboral. O preço do petróleo, outros factores de ordem politico-administrativa e a conduta desregrada de alguns cidadãos dos países democráticos fazem com que sejam arrastados para esta depressão socio-económica.
No que concerne à orientação economia dos cidadãos portugueses cada um faz as suas próprias escolhas durante o tempo que a vida lhes concede,mas muitos ultrapassam os seus limites no que diz respeitos aos gastos.
Apesar de existirem muitos provérbios que são autênticos conselhos sobre condutas cívicas, morais e económicas. A maioria da população deixa-se enrolar neste turbilhão do mundo dos gastos e da exibição. Muitas pessoas ficam ébrias com publicidade muito apelativa, que as induz a comprarem tudo do bom e mais moderno a crédito, sem se precaverem se no futuro poderão liquidar todas as prestações mensais.
Hoje em dia pensa-se só em viver o presente sem acautelar o futuro,, parece confundem o presente com o futuro. Nós portugueses demos um grande salto em termos de condições sociais e até de mentalidade. Agora, estamos à cabeça do mundo civilizado em termos de gastos embens de uso comum. Há muitos lares em Portugal que têm para cada um dos membros da família:um carro,telemóvel,computador,internet,G.P.S, Etc.
As nossas estradas, cidades, vilas e até aldeias estão atulhadas de carros, apesar do combustível estar caro ninguém se abstem de usar seu próprio transporte. Vêem-se todos os dias grandes filas intermináveis de automóveis que se dirigem às cidades onde muitos empregados trabalham. Por vezes, demoram uma hora ou duas para percorrem uma distãncia de quatro ou cinco quilómetros e em cada carro só vai o condutor.
Os portuguesse passaram logo do burro para o automóvel. Por isso,agora não dispensam carro nas suas deslocações grandes ou pequenas, mesmo que sejam menos de mil metros. Detestam andar nos transportes públicos, de motorizada, de bicicleta e muito menos a pé. Estamos ser uma gente fina só na aparência, em relação às cidadãos dos outros países europeus que já possuem todas as condições sociais há dezenas de anos. Nestes países vêem-se muitos homens e mulheres que usam diáriamente a bicicleta nas suas deslocações para além de cinco quilómetros de distãncia das suas residências! Em Portugal, uma senhora ou um senhor não se vêem andar de bicicleta! Isso era uma grande vergonha e sinónimo de gente muito pobre!..
O nosso país está actualemte a viver acima das suas capacidades produtivas e mais valias, quase todos os produtos que consumimos são produzidos por outrem.
Na vertente agrícola também fizemos uma passagem muito rápida do sector primário para o terciário. Hoje, já há poucos produtores hortícolas e frutícolas, daí a pouca produção pensa-se que não faz falta porque os supermercados estão cheios de prodtutos, do bom e do melhor, mas são os outros países produzem para eles e para nós. Muitos agricultores abandonaram a agricultura, porque não compensava tal actividade. Pelo contrário nos outros países continua a compensar.
Se não pusermos travão neste nosso pródigo comportamento de querermos consumir tudo importado, sem olharmos a despesas. Isto pode-nos conduzir a uma hipoteca geral do território português: Espanhóis, ingleses e alemães e até arabes virão tomar conta de tudo,se não pudermos pagar a dívida que se vai acumulando cada vez mais!
Já começam aparecer alguns sintomas originados pelo desemprego, pouca produção e grande desorientação económica. Constata-se que já há algumas famílias, que vivem de uma forma forçada dentro do conceito de família alargada. Vêem-se casas que são compartilhadas por avós, pais e netos por não terem capacidade para pagar uma renda ou comprar uma casa, mas têm bons carros e todas as outras coisas supracitadas!
Foi possível colocar uma bandeira em casa a propósito do futebol, para assinalar um acto patriótico, mas parece não ser possivel erguer uma bandeira que una e incentive todos os portugueses a produzir mais e terem contenção nos gastos supérfulos em especial sobre os produtos importados. Pois, deviamos pensar bem neste assunto para que sejkamos tão dependentes dos ouros países.

O parecer

Há quem se diga muito sapiente e culto,
Ostentando certa impostura e doutorice.
Mas vê-se muita descascada parvoíce,
Em gente intelectual de grande vulto.


Têm boa presença e bem ataviados,
Parecem ser os donos de toda a verdade.
O aspecto exterior dá-lhes credibilidade,
Que deixam os mais incautos enganados.


Há quem se exiba com grande altivez,
Diz o que sabe, mas não sabe o que diz,
Mas se o julgarmos por tudo que é e fez

Se lhes descontarmos os desvios e falhas,
Mesmo que mudem de atitude e matiz,
Ainda podem ser maníacos e canalhas

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A linguagem internacionalista do povo português

Se usa um chapéu grande----------------Parece um mexicano
Se traz coldre e arma à cinta-------------É um cowboy americano
Se tem um problema intrincado---------Vê-se grego
Se não compreende alguma coisa-------Aquilo é chinês
Se trabalha de manhã à moite-----------Trabalha como um mouro
Se vê uma invenção moderna------------É uma americanice
Se alguém fala muito depressa----------Fala como um espanhol
Se alguém vive com muito luxo----------Vive à grande e à francesa
Se alguém quer causar impressão-------É só para inglês ver
Se alguém tenta regatear um preço----- É cigano espanhol
Se alguém é agarrado ao dinheiro-------É pior que um judeu
Se vê alguém com fato branco------------Parece um brasileiro
Se vê uma loira alta e boa----------------Parece uma autêntica sueca
Se quer um café curtinho-----------------Pede uma italiana
Se pensa ir a Lua----------------------- -- Vai com um americano ou russo
Se puser uma batata quente na boca-----Começa logo a falar alemão
Se vê um bom relógio----------------------Diz logo que é suiço
Se não economisa nada -----------------Procede como o nativo brasileiro
Se pensa no bom bacalhau-----------------Pensa na Noruega
Se vê diferença abissal de ordenados-----É o leque salarial português

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O viver em paz

Gosto de estar em silente beatitude
Entre paisagens sós, puras sem tono
Onde só sinta muito em amiúde
A ornitofonia agitarem-me o sonho.


Gosto de sítios que ampliam a calma
Junto ao mar, rios, lagos e açudes
Ouvir o ciciar dos anemos como alaúdes
O tilintar da água a refrescar-me a alma.


Gosto do silêncio que tacteia o nada
Para vislumbrar o infinito e o absoluto
Que incentiva toda a ideia parada


Nesta vida a ânsia com que luto
Quero ter a minha vida animada
Com a luz destes versos em bruto.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A figura

Se ao menos, eu fosse metade por fora
Aquilo que sou e sinto por dentro
Teria mais sorte, amigos, outro alento
Seria mais feliz, nunca ficaria de fora


A figura concreta supera a abstracta
Quando se analisa só com os sentidos
O que não alcança a vista e os ouvidos
È essência, alma a matéria mais exacta


O meu aspecto visual é meu lado pior
Sou analisado só pela superficialidade
A face mente não mostra o melhor


Coibido de mostrar a parte do meu verso
Onde está o vero carácter, na realidade
Só ponho à prova o visível do meu anverso

Gastronomie Française

Sans une bonne cuisine ne serait pas la France
Sans petits et grands cafés et bons rentiers
Et tout qu´on vend aux gros charcutiers
Sans les vieux mendiants chanter une romance

France a de bons fromages, fois gras, bons vins
Produits naturels, qui est le paradis de la terre
Bonne gastronomie fait la paix, écarte la guerre
Quand tout le monde participe aux festins

La bonne cuisine est une forme de culture
Qu´on peut soigner le corps, l´Âme s´y plaise
Qui fait des amis et une vie sociale pure

La cuisine rend une tranquille, digne d´être vécue
Philosophes et Artistes sont gourmands à l´aise
Cordons-bleus font la France grandir et bien vue

Reflexões sobre a Poesia

Acrescenta-se mais algumas reflexões sobre esta poesia de certa maneira prosíficada. Pois, o autor é um poeta ocasional, porque não tem aquele poder genuíno capaz de dar a essa mesma poesia, uma linguagem ritmada, com uma sonoridade musical aos seus poemas, como fazem os verdadeiros poetas.
Todos os sonetos acabaram de ler desta poesia, traduza algo da vida do autor. Que lhe emerge da alma como a luz dos atritos, ou como o gritos de dor e da espuma das ondas do mar em movimento. Quem os ler terá a impressão de uma simples e pequena obra, mas de algum convívio com a vida passada e o espírito de quem a realizou.
Na poesia o poeta é livre, libérrimo de exprimir as suas angustias , as dificuldades da sua vida, da sua comunidade e da classe trabalhadora mal remunerada e das pessoas mais carentes. Por isso, tenta captar a inquietação que vai na alma de quem mais o rodeia.
O poeta parece que se subtrai à vida, fugindo-lhe! Mas a poesia enche a sua existência de lés-a-lés, dando lhe fortes impulsos que ampliam a alma capaz de penetrar nos abismos mais
profundos e abrir novos horizontes aos mais acomodados em precárias situações sociais, ainda que sejam ambíguas para os ursos do caviar, que os alcunham de subjectividade.
A vida de um poeta tem sobre a alma uma força empolgante, que o faz viver numa certa intensidade, que por vezes o faz transbordar, por necessidade de comunicação, toda a actividade espiritual que até chega a ignorar a sua própria existência humana.
A poesia é uma obra de arte, muito mais que as formas estéticas, é uma força indescrível que anima e a vida que induz o poeta a ver para além dos sentidos.
. O poeta consegue criar do nada uma obra importante através da sua imaginação e do seu poder romântico ou dramaturgo. É o individuo, que nunca se realiza em plenitude, sentindo o que pensa e pensando o que escreve está sempre desejoso de se exprimir-se cada vez mais. Deste modo, vai nos surpreendendo com milagroso mistério da Poesia que traduzem os seus sentimentos e os dos outros.

Como vi alguns camaradas menos avisados

Tive alguns camaradas cruéis, impiedosos
Eram néscios, injustos, falsos e atrevidos
Vis, lisonjeiros, imbecis, pouco sabidos
Sabujos, soberbos, mesquinhos e teimosos


Pobres, avarentos, broncos, sem mestria
Inconscientes, de afirmação adaptada
Impostores e arrogantes só de fachada
Insolentes, invejosos se outro mais sabia


Subservientes Yes-men psitácos, copiadores
Críticos ilógicos, de uma cegueira inconsciente
Inconstantes, iletrados e maus executores


Perigosos ampliadores de testemunhos outivos
Potomaníacos de um baixo grau de coeficiente
A sua má sabujice, deixou outros preteridos

A lingua

A língua é semelhante a uma chama
Possui a sua forma e mobilidade
Pode destruir ou arruinar a comunidade
Conforme os seus ditos e a sua fama.


É o melhor instrumento da palavra
Seus sons podem bem ou mal fazer
Podem criar ou aniquilar um poder
Se o terreno for de boa lavra.


É comparada a boa ou má balança
Julga recto, faz mal, é má e condena
Tenha ou não com a vítima confiança.


É justa, injusta, muitas vezes perversa
Mete os bons e maus todos em cena
Força fónica que pode ser boa e adversa.

O Primeiro primeiro de Maio

Em 1889 o primeiro 1º de Maio aconteceu
Trabalhadores fizeram as primeiras exigências
Este dia veio despertar muito as consciências
Naquele dia toda a classe operária se moveu.


Após longos tempos de fortes repressões
Os trabalhadores conseguiram direitos sociais
Outrora eram tratados como escravos animais
Por nobres, plutocratas e grandes patrões.


Foram anos e anos de grande escravatura
A que os trabalhadores estiveram subjugados
Seus avoengos e seus pais tiveram vida dura.


Sacrificados sem condições nem regalias
Subsistiram com míseros ordenados
A trabalhar de sol a sol todos os dias.

Os vários sistemas politicos

Monarquia e oligarquia governo dos nobres
Plutocracia e timocracia mandam os ricos
Hierocracia e teocracia poder dos presbíteros
Na dulocracia e oclocracia gerem os pobres.


Gerontocracia e etocracia ordenam os vetustos
Matriocracia e gineocracia acção das mulheres
Bancocracia e falocracia são genuínos poderes
Pedontocracia e cleptocracia dos mais corruptos.


Aristocracia e democracia dos nobres e povo
Meritocracia é governação de competência
Autocracias com as estratocracias fazem jogo


Suportados por exércitos e polícia cruel
Comuns foram os ditadores de pouca valência
Hitler, Franco, Salazar, Estaline e Fidel.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Os dois vasos da velhinha chinesa.

Uma velhinha chinesa herdou dois grandes vasos da sua mãe, com os quais transportava água, o que já sua mãe fazia de uma fonte distante para sua casa. Cada vaso ía suspenso na extremidade de uma vara, conforme o costume do povo da Chinês que vive no campo.
Como os vasos já tinham muitos anos de uso, um deles rachou. Quando a velhimha ía buscar água à dita fonte, o vaso rachado pingava durante todo o caminho, deste modo, a velhinha só conseguia chegar a casa com vaso e meio de água.
Apesar de ter que ir mais vezes à referida fonte para ter água suficiente para o seu gasto, nunca quis substituir o vaso rachado! Porque ao longo do caminho por onde ela passava do lado do vaso rachado, começaram a crescer flores campestres muito bonitas e ela aproveitou para deitar algumas sementes de outras flores. Logo que cresciam, ela colhi-as para enfeitar a mesa e alegrar a sua casa e ainda enfeitar a campa dos seus pais e avós. As flores alegram na vida e na morte!
Em conclusão, um vaso com defeito também tem o seu valor.
Cada um de nós tem o seu defeito próprio; o defeito que cada um de nós tem, que faz com que a nossa convivência seja interesante e gratificante.
Moral da história: é preciso aceitar cada um pelo que é e descobrir o que há nele de bom.
Se me consideras um amigo defeituoso, lembra-te que também rego algumas flores!..

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Oh mon Dieu

Toi, mon Dieu m´as fait bien naître,
Je ne ne sais pas quand j´irai mourir.
C´est triste savoir que j´irai partir,
Vivre et périr c´est la vie d´un être.

Ni l´homme de plus noble intelligence,
Même qui aie bien élevé la tête.
Malgré acquérir intellectuelles conquêtes,
Il ne sait pas où arrivera son existence.

La vie de l´homme c´est qu´un mystère.
Personne ne peut savoir ni ça deviner,
On ne voit qu´une petite lumière.

Comme l´homme est un être mortel
Il devait être toujours préparer
Ce qui est à faire Souza Rafael

sábado, 7 de fevereiro de 2009

A ingratidão

Tive pouca sorte em conhecer certas pessoas,
Não as previ que com tantas dissimulações.
Fiz-lhes o que pude pensando que eram boas,
Deixaram-me desolado pelas suas ingratidões.


Tive azar de no meu caminho encontrá-las,
Mas foi muito bom tê-las conhecido.
O prejuízo que me deram em achá-las,
Ganhei depois mais em tê-las perdido.

Ao saber da sua índole e baixa moral,
Foi um bom alerta e aviso seguro.
Poderiam me causar algo mais fatal.

Com suas armadilhas prontas a caçar.
Que até hipotecariam o meu futuro.
Se não tivesse arte para as desactivar.

O herdeiro

Tolo é quem amontoa para parentes,
Fazer economias e levar vida dura.
Ainda se vê esta tolice esta loucura,
Mesmo para os ingratos descendentes.

Quando a herança é sólida e avultada,
O herdeiro tem esse quinhão na mira,
Anseia saber depressa quando o retira,
Quer a morte do cessante antecipada.

Deseja ser o mais depressa herdeiro.
Porque a herança dá-lhe novos ensejos,
Com mais propriedades ou dinheiro.

Esse aumento do património para gastar,
Dá-lhe outras perspectivas outros desejos.
O cessante trabalhou o sucessor vai gozar!..

Trás-os- Montes

Tem um solo infidável de terra e fraga,
Rocha, que levanta a pino e é bravia.
Quando se afunda o abismo angustia,
Parece que o ímpeto do céu se alarga.

Terra de temperaturas quentes e frias,
Que escaldam e gelam os chãos raivosos.
Entre as montanhas há oásis mimosos
Cercados por altas e largas penedias

Vê-se serras de pedra a perder de vista.
No fundo rios que o leito pouco alcança,
Nascem debaixo do granito e pedra xista.

Há alegres planaltos e vales sem entraves,
Designados: da Vilariça, Vinhais, Bragança,
Mirandela, Sabor, Vila pouca e Chaves.

Falando de Vila Flor

Esta Bonita Vila fica situada no interior do Nordeste Transmontano, entre as principais vías rodoviárias de acesso à Capital do Distrito- Bragança. Este concelho tem uma área de 267 Km2 de superficie, distribuídos por 19 freguesias: Assáres, Benlhevai, Carvalho de Egas, candoso Freixiel, Lodões, Mourão, Nabo, Roios, Samões, Sampaio, Santa comba da Vilariça, Seixo de Manhoses, Trindade, Vale Frechoso, Vale Torno, Vila Flor. Vilarinho das Azenhas e Vilas Boas e ainda pelos lugares: Arco, Macedinho, Prado e Vide.
Foi o Rei D. Dinis que criou o concelho de Vila Flor e municipalizou-o com o actual nome. Que teve origem nas terras de além Sabor (Rio) e do genitivo hipocorístico de Attila (apelido ou toponimico da época germânica ou da reconquista).
Nos desaterros que foram feitos dentro desta Vila e arredores encontraram-se vestígios de povoamento romano e várias moedas do Império Romano e uma moeda de ouro com a esfinge do Imperador Trajano.
Posteriormernte esta região também foi habitada por diversos povos, os árabes e judeus foram os que mais contribuiram para o desenvolvimento agrícola e comercial. A expulsão destas duas etnias de todo o território nacional causou grandes transtornos económicos a esta terra. A eles se devem alguns saberes sobre a agricultura, técnicas de regas, o plantio de vinhas, amendoeiras e oliveiras.
A par de outros produtos de boa qualidade que se produzem nesta região como: o vinho, amendoa, cereais, hortícolas e outros frutícolas . O azeite de Vila Flor é o produto que mais se destacou a nivel nacional e até internacional.
As familas mais ilustres que residiram em Vila Flor foram os condes desde o primeiro D. Sanches Manuel Até ao nono conde. No patamar abaixo havia outras familias fidalgas: Borges, Coelhos, Lemos, Meireles, o poeta Paulo Montês, escritor António Meireles, Médico Diogo de Barros, Pintor António de Moura, escritor Aarão Levita e Catedrático de Medicina Máximino Correia.
No segundo quartel do século XX as famílas que mais se distinguiram nesta Vila foram: Os Guerras, Vazes, Pimentéis, Morais, Afonsos, Assis, Feios, fontes, figueiredos, Almendras, Aragãos, Roques, Madureiras, Oliveiras, etc. Que eram médicos e grandes proprietários deste concelho.
Na transição do século XX para o XXI, alguns descendentes não residentes das familias supracitadas e outros como:, O general Afonso e o escritor Modesto Navarro, etc. Todas estas ilustres figuras têm contribuído para a divulgação e prestígio de Vila Flor.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Algumas reflexões sobre Macau

De todos os territórios ultramarinos que estiveram sob administração portuguesa durante quase cinco séculos,Macau foi e continua a ser a terra da qual os portugueses mais gostaram e sentem muitas saudades.
Macau tem uma beleza e inefável em si que atrai. Porque aqueles que aí viveram, visitaram ou tiveram conhecimento através de fotografias, contos e lendas sobre esta terra. todos eles criaram uma certa amizade e ligação até no pensamento com esta maravilhosa península e suas ilhas Taipa e Coloane. Este território é considerado por todo o mundo a "Pérola do Oriente".
Hoje em dia, constacta-se, que muitas pessoas continuam a manifestar uma grande estima e carinho e por esta terra, o que será por certo devido: à liberdade que se ali respira, ao clima, à hospitatilidade dos seus naturais, etc. Muitos portugueses permanecem nostalgicos das vivências aí passadas, neste lugar do outro lado do mundo!
Portugal administrou este pedaço de terra abençoada desde 1557 até 1999. Esta porção de de chão foi cedido pela china ao Reino Português, como recompensa da acção heróica dos navegadores portugueses decisiva no combate à pirataria no mar da China, ávida dos tesouros e especioarias transportados pelas diversas frotas. Este facto, cedência de uma parte do território aos portugueses, à época confinada à praia onde se erguia o templo Deusa A-MA, fez de macau um caso impar no antigo império português. Macau não foi tomado à força nem colonizado.
Portugal aproveitou este lugar para aí criar um entreposto comercial, a fim armazenar todos os produtos adquíridos pelos portugueses nesse região do oriente, que daí seguiam para o resto do mundo.
Eu nunca estive em Macau, mas pelo que sei através de fotos, da convivência que tenho com pessoas que lá viveram e pelo que escreveram alguns escritores sobre Macau. Parece que sinto saudades de um ambiente afável que não conheci nem vivi.
Curiosamente, macau continua a perservar hábitos portugueses e a ter o português a par do chinês como linguas oficiais, até ao ano de 2050. Oxalá que a lingua de Camões nunca se apague nestas paragens.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A joke about W.Bush

One sunny day in February 2009, an old man approached the White house From Pennsylvania.
He spoke to the U.S. Marine (Fuzileiro Naval) standing guard and said: I´d like to go in and meet with President Bush.
The Marine looked at the man said to him: Sr. Mr Bush is no longer President and no longer resides here.
The old man said: okay, and walked away.
The following day, the same man approached again the White House and said to the same Marine:
Today, I´d like to go in and meet with President Bush.
The Marine again told the man: Sr, as I said you yesterday, Mr Bush is no longer President and no longer resides here.
The man thanked him and again, just walked away.
The third day, the same man approached more again the White House and He found again de same Marine and spoke to him saying: I´d like to go in and meet with President Bush.
O fuzileiro Naval understandably agitated at this point, look at the man and said to him:
I have told you alread two times, that Mr Bush is no longer the President and no resides here. Didn´t you understand? Or are you crazy?
The old man looked at the Marine and said to him: I ´m sorry, I understood the first time, but I just love hearing it sometimes!..