sábado, 6 de outubro de 2012

EUROPA E A CRISE

Quando poderá aplicar o exemplo da Islãndia?
Este pequeno país triplicará seu crescimento em 2012, após
TER APLICADO A VERDADEIRA JUSTIÇA AOS CORRUPTOS!
Prendeu os responsáveis pela crise financeira, mandandou-os
para a prisão.
Começou a redigir uma nova Constituição feita por eles e para
eles. E hoje, graças à mobilização, será o país mais próspero
de um ocidente submetido a uma tenaz crise de dívida.
É a cidadania islandesa, cuja revolta em 2008 foi silenciada
na Europa por temor a que muitos percebessem. Mas conseguiram,
graças à força de toda uma nação, o que começou sendo crise
se converteu em oportunidade.
Uma oportunidade que os movimentos altermundistas observaram
com atenção eo colocaram como modelo realista a seguir.
Consideramos que a história da Islândia é uma das melhores
noticias dos tempos actuais.
Sobretudo depois de saber que segundo as previsões da Comissão
Europeia, este país do norte atlântico, fechou 2011 com um
crescimento de 2,1% e que em 2012, este crescimento será de
1,5%, uma cifra que supera o triplo dos países da zona euro.
A tendência ao crescimento aumentará inclusive em 2013, quando
está previsto que alcance 2,7%. Os analistas asseveram que a
economia islandesa segue mostrando sintomas de desequilíbrio.
E que a incerteza segue presente nos mercados. Porém, voltou a
gerar emprego e a dívida pública foi diminuindo de forma
palpável.
Este pequeno país do periférico árctico recusou resgatar os
bancos. Os deixou cair e aplicou a justiça sobre aqueles que
tinham provocado certos descalabros e desmandes financeiros.
Os matizes da história islandesa dos últimos anos são
múltiplos.
Apesar de transcender parte dos resultados que todo o movimento
social conseguiu, pouco foi falado do esforço que este
povo realizou. Do limite que alcançaram com a crise e das
múltiplas batalhas que ainda estão por se resolver.
Porém, o que é digno de menção é a história que fala de um povo
capaz de começar a escrever seu próprio futuro, sem ficar a
mercê do que se decida em despachos distantes da realidade cidadã.
E embora continuem existindo buracos para preencher e escuros
por iluminar.
A revolta islandesa não causou outras vítimas que os políticos
e os homens de finanças costumam divulgar. Não derramou nenhuma
gota de sangue. Não houve a tão famosa "Primavera Árabe". Nem
sequer teve rastro mediático, pois os meios passaram por cima
na ponta dos pés.
Mesmo assim, conseguiram seus objectivos de forma limpa e
exemplar.
Hoje, este caso bem pode ser o caminho ilustrativo dos indignados
espanhóis, dos movimentos Occupy Wall Street e daqueles que
exigirem justiça social e justiça económica em todo o mundo

1 comentário:

  1. Aplicar o sistema islandês em Portugal ou em qualquer país latino daria sabotagem.

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