quinta-feira, 15 de junho de 2017

Curiosidades sobre Lisboa

 


1 Por que é que os homens do lixo são “Almeidas”?
Chamamos “Almeidas” aos homens que recolhem o
Lixo, porque os primeiros a fazer esse trabalho 
vinham de Almeida concelho do distrito da Guarda, 
é uma vila fronteiriça da comarca de Pinhel.
Porque os urbígenas e urbícolas de Lisboa eram  
 Indigentes, ergófobos, indómitos, insolentes e
tinham nojo de limpar o que eles próprios sujavam.
Se fossem naturais da Lixa, cidade do concelho de
Felgueiras, esta história teria mais coincidência.

2 Por que é que há um arco no meio da Praça de
Espanha?
O arco que está no meio desta praça fazia parte do
Aqueduto das Águas Livres e estava na Rua de São
 Bento. Foi desmontado aquando de umas obras
de remodelação, em 1938, e esteve espalhado na
rotunda da Praça de Espanha até 1998, ano em que
 um gigante apaixonado por Legos o devolveu à sua
forma original.

3 É mesmo proibido dar de comer aos pombos? 
Porquê?
Dar milho aos pombos é proibido de acordo com o n.º1
do Art.º 60º do Regulamento de Resíduos Sólidos.
A dieta é obrigatória para evitar que esta praga se
Reproduza em excesso. Ou seja, se os pombos 
comerem os seus restos de pão e bolos não vão comer
 o milho contraceptivo que é distribuído pela cidade 
com o objectivo de controlar essa encantadora 
população de ornitos que insiste em redecorar os
 nossos carro e paredes com os seus excrementos.

4 Quanto ganha o presidente da Câmara?
Está a pensar candidatar-se ao cargo? Acha que podia
 Fazer melhor ali no Eixo Central ou tem outras ideias
sobre como tornar o trânsito mais caótico em 2018?
Fique a saber que um presidente da Câmara de
 Lisboa ou Porto ganha 3.587€ ilíquidos por mês,
55% do salário base do nosso presidente. O cálculo
do ordenado é feito com base no número de
 eleitoresde cada município.

5 Quanto mede a rua da Betesga? É assim tão 
pequena?
A Rua da Betesga tem aproximadamente 10 metros
 de comprimento e é tida como a rua mais pequena
 de Lisboa. A expressão “meter o Rossio na Rua da
 Betesga” é usada sempre que um lisboeta muda 
dcasa e tem de tirar o sofá pela porta da entrada.

6 Quanto tempo demoraram as obras de Santa
Engrácia? 284 anos. De 1682 a 1966. Demorou, mas
lá que ficou uma obra bonita, isso ficou.

7 Há um faroleiro no Bugio?
O farol, no Forte de São Vicente do Bugio, deixou de
ser uma fortificação em 1945 e tornou-se automático
 em 1981. No ano seguinte os faroleiros foram
mandados para casa e desde então que está vazio.
 Isto significa que hodiernamente não é habitado.
 Se for um indivíduo ictiófago, hidrófilo, talassícola
e potamícola. Se quiser pode ocupar este o forte,
declarar a sua independência naquele pequeno
território entre o talasso e o potamo tejo. Ali,
podia  beneficiar de uma boa talassoterapia
e potamoterapia ao mesmo tempo.

8 Qual é a pata direita do cavalo de D. José?
É a esquerda. Não conhece o trocadilho? É uma
provocação tão antiga como a estátua equestre
 que está no Terreiro do Paço. A pata direita – ou
 que está “a direito” – é a pata esquerda do cavalo
. A pata do seu lado direito está ligeiramente
 dobrada, daí ser possível brincar com os vários
significados da palavra “direita”.
 É rir a bom rir. E qual é a cor do cavalo branco
de D. José? Ok, ok, vamos parar com isto.

9 É verdade que a estátua que está no Rossio é
de um imperador mexicano?
Não e é uma pena. Dava uma belíssima história.
 O mito urbano de que a estátua que está na praça
do Rossio não é de D. Pedro IV, mas sim do
imperador Maximiliano do México, é só isso
 mesmo: um mito. Reza a lenda que o escultor
tinha feito uma belíssima estátua do tal imperador,
 entretanto foi fuzilado, e para não dar o trabalho
por perdido reciclou-a como homenagem ao
monarca português.

10 Estamos todos familiarizados com a Segunda
 Circular, mas onde fica a Primeira Circular?
A Primeira Circular existiu e “circulava” a cidade
 no século XIX: começava no Largo de
Alcântara, passava pela Rua D. Carlos, Rua Marquês
 da Fronteira, Duque de Ávila, Praça
do Chile e por aí acima pela Morais Soares para
depois descer até Santa Apolónia.
 Representava na altura os limites da cidade, que
Entretanto transbordou e vai daí fez-se uma Segunda
 Circula.

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