quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Menus também podem ter virus

Já pensou na quantidade de pessoas que pegam num menu
de restaurante?
Na hora de apontar o dedo aos potenciais habitats de
bactérias, o nosso pensamento quase que automaticamente
 fica invadido por casas de banho ou locais sujos. Mas não
 é preciso ir tão longe.
De acordo com um estudo levado a cabo por cientistas
espanhóis, as cartas de restaurante (os menus) são locais
 que albergam uma infinidade de bactérias,"até mesmo mais
 do que a casa de banho, que se desinfetam diariamente".
Por passar de mãos em mãos, correr o risco de cair ao
chão e ainda de ser armazenado em mil e um locais distintos,
 estes menus podem armazenar "milhares de milhões" de
bactérias "por centímetro quadrado", sendo a E. 
Coli a mais comum, seguindo-se a S. Aureus, encontrada
"no nariz, na pele,nas feridas e debaixo do cabelo", explica
um dos mentores do estudo, o cientista Miguel Ángel López.
 O E. Coli é uma bactéria que pode resistir até 12 horas,
enquanto a S. Aureus pode ficar até um dia.
O estudo salienta que o melhor material para um menu de
restaurante é o papel, especialmente se for reciclado. Já o
 plástico (ou qualquer outro material plastificado) é o menos
 aconselhado, devendo os menus deste género serem
 lavados todos os dias, sob o risco das bactérias se
propagarem.
Para esta investigação, levada a cabo pela Faculdade de
Ciências Gastronómicas Basque Culinary Center e pela
Universidad Complutense de Madrid, foram analisados os
 menus de 12 restaurantes ativos em San Sebastian
 (Espanha) durante 12 meses.


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