sábado, 4 de dezembro de 2010

reflexões sobre das diferenças abissais em Portugal

Considerando as políticas seguidas pelo nosso país desde sempre,
verifica-se que, apesar da bipolarização governativa a que temos
assistido, pouca diferenciação se tem observado nos rumos que têm
seguido. Mas quaisquer que sejam os regimes políticos ou governantes,
que estejam ao comando, os plutocratas ou melhor os ursos do caviar
colam-se sempre ao lado do poder para o submeter,porque o capital
continua a ditar leis em qualquer parte do mundo.
O seu poder não advem por terem sido mais inteligentes ou melhores
alunos nas faculdades, mas por terem sido mais perspicazes, mais
insolentes,fingidos, por terem tido padrinhos e mais oportunidades
económicas que os outros.
Se nos debruçarmos sobre as questões sociais, constatamos que uma
grande maioria da população continua com um deficit em todos os
aspectos da sua vida.
O produto Interno bruto (PIB) continua a ser mal repartido. Este
bolo,geralmente é dividido em três partes:
Um terço do total é destinado a cinco por cento da população da
qual fazem parte: os banqueiros, directores, plutocratas, políticos,
grandes, comerciantes,industriais, barões da medicina da advocacia
e outros quejandos.
O outro terço é absorvido pela classe média que perfaz 25% da população
onde marcam presença: profissões liberais de origem humilde, militares
de alta patente, funcionários públicos com cursos superiores, pequenos
industriais, comerciantes e alguns médios agricultores.
O último terço do respectivo PIB é destinado a 70% da população
portuguesa,que é constituída por aqueles que mais trabalham, que menos
recebem e com menos condições sociais.
A diferença em termos de rendimentos entre os grandes senhores e a
classe trabalhadora continua a ser abissal. Nestes grupos há alguns
casos, que a diferença salarial está na razão de 1 para 100. O que é
inconcebível num estado democrático.
A grande percentagem população tem tendência a viver cada vez mais
limitada economicamente se não houver alterações na repartição do bolo.
Pois, sempre que um dos seus iguais ultrapassa a barreira dos mal
acomodados e da indigência, mais engrossa o grupo dos sortudos na
vida. O Que vai dar azo, que haja mais carências Aos que ficam no
terceiro GRUPO.
A regra em termos sociais é indirectamente proporcional, quantos mais
estiverem em cima, pior ficam os debaixo.

1 comentário:

  1. Se eu mandasse em Portugal os grandes salários ficariam sujeitos a impostos que atingiriam os 90% se ultrapassassem os 25.000€.
    E aí se veria quem seriam os patrões disponíveis para transferir o seu dinheirinho para os cofres do fisco.
    Entre outras medidas de âmbito semelhante, é claro.

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