domingo, 2 de junho de 2013

Filhos de trabalhadores democratas são de esquerda

Um senhor que conheceu o que era a vida dura 
em todos os aspectos disse:
Os meus  dois filhos são de esquerda, parece que
quase todas as crianças sofrem do mesmo mal. Mas
tenho a certeza do que falo, em relação aos meus.
E nada disto é deformação educacional. Pois, eles têm sido insistentemente educados no sentido inverso. Mas a
natureza das criaturas resiste à benéfica influência
paternal,como a aldeia do Astérix resistiu culturalmente
aos romanos.
Os garotos são estóicos e defendem com resistência a
bandeira marxista,sem fazer ideia de quem é o senhor.
Ora o primeiro sintoma desta deformação ideológica,
tem que ver com os direitos.
Os meus filhos só têm direitos. Direitos materiais,
emocionais, futuros, ambíguos e todos eles adquiridos.
É tudo, absolutamente tudo, adquirido. Ele dão como
adquirido o divertimento, as férias, a boleia para a
escola, os ténis novos,o computador, internet, telemóvel
a roupinha lavada, a televisão e a infalível mesada. 
O dinheiro para futebol, Rock em Rio e outros divertimentos
não podem faltar. Depois alegam que que é a "juventude 
à rasca"! Mas  quem fica à rasca são pais, que trabalham e
economizam para satisfazerem todos os caprichos dos 
meninos ergófobos.
Deveres, não têm nenhuns. Quanto muito puxam o edredão
da cama para cima e nada mais! Vivem literalmente de 
mão estendida sem qualquer vergonha ou humildade.
Na cabecinha esquerdista deles, não existe o conceito
de bem comum, só o bem deles. Se houver dívidas que
as paguem os pais ou não pagam ou como é dito
vulgarmente "não pagamos"!
Muito, muito deles. O segundo sintoma, tem que ver 
com o aparecimento desses direitos. Como aparecem
 esses direitos. Não sabem. Sabem que basta abrir a
 torneira, que a água vem quente, que dentro do 
frigorífico está queijo, fiambre e invariavelmente leite 
fresquinho, que os livros da escola aparecem 
forradinhos todos os anos, que o carro tem sempre 
gasolina e que o dinheiro nasce na parede onde estão 
as máquinas de multibanco.
Outro sintoma alarmante, é a visão de futuro. O futuro
para os meus filhos é qualquer coisa que se vai passar
logo à noite, o mais tardar. Eles não vão mais longe do
que isto. Na sua cabecinha não há planeamento, só
gasto, só o imediato. Se há, come-se, gasta-se, esgota-se
e depois logo se vê. Poupar não é com eles.
Os meus filhos acham que podem fazer todo o tipo de
asneiras, que alguém irá depois apanhar os cacos.
Os meus filhos nasceram desresponsabilizados. A
responsabilidade é sempre de outro qualquer: o outro
que paga, o outro que assina, o outro que limpa. No
caso dos meus filhos, o outro sou eu.
Por fim, o último mas não menos aterrorizador sintoma
muito esquerdista dos meus filhos, é a inveja: eles não
podem ver nada, que já querem. Acham que têm
de ter tudo, o que o do lado tem, quer mereçam quer
não. São autênticos novos-ricos sem cheta. Acham
que todos temos de ter o mesmo e se não dá para
 repartir, ninguém tem. Ou comem todos, ou não come
nenhum. Senão vão à luta, greve na escola, etc.
Eu não posso dar mais dinheiro a um do que a outro,
ou tenho o mesmo destino que Nicolau II.
Mesmo que um ajude mais que outro e tenha melhores
notas, a “cultura democrática”em minha casa não
permite essa diferenciação.
Os meus filhos chamam a esta inveja disfarçada, justiça:
os esquerdistas, deram-lhe o nome de justiça social.
A minha sorte, é que os meus filhos irão crescer!...





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