terça-feira, 4 de dezembro de 2018

D. Pedro II do Brasil


D. Pedro II do Brasil (1840-1889)... vale a pena ver e saber
Quando D. Pedro II do Brasil subiu ao trono, em 1840, 92% da
 população brasileira era analfabeta. Em seu último ano de
 reinado, em 1889, essa percentagem era de 56%, devido ao seu
 grande incentivo a educação, a construção de faculdades e,
 principalmente, de inúmeras escolas que tinham como modelo o
 excelente Colégio Pedro II.
A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições
diárias da família imperial apenas com a ajuda de uma empregada
 (paga com o salário de Pedro II).
(1880) O Brasil era a 4ª economia do Mundo e o 9º maior Império
 da história.
(1860-1889) A média do crescimento econômico foi de 8,81%
 ao ano.
(1880) Eram 14 impostos, atualmente são 98.
(1850-1889) A média da inflação foi de 1,08% ao ano.
(1880) A moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da
 libra esterlina.
(1880) O Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do
 Mundo, perdendo apenas para a da Inglaterra.
(1860-1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o
segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes
 auditivos e deficientes visuais.
(1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de ferro do
Mundo, com mais de 26 mil km.
A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto
 para falar mal do nosso Imperador.
"Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a
 Liberdade dos jornais brasileiros" conta o historiador José Murilo
de Carvalho.
 Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a
censura.
"Imprensa se combate com imprensa", dizia.
O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi
sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.
Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da
 Independência  por achar desperdício de dinheiro público. Com a
 república a guarda voltou a existir.
Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e
Astronomia pela Universidade de Cambridge.
D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que 17 era fluente.
A primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita
 Por D. Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil.
D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de
caridade e incentivos para educação com ênfase nas ciências e
artes.
Pedro II fez um empréstimo pessoal a um banco europeu para
comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da
Tijuca.
 Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou
 desmatamento, Pedro II mandou reflorestar toda a grande
 fazenda de café com mata atlântica nativa.
A mídia ridicularizava a figura de Pedro II por usar roupas
 extremamente simples, e o descaso no cuidado e manutenção
 dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não
 admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades. Alvo de
charges quase diárias nos jornais, mantinha a total liberdade de
 expressão e nenhuma censura.
D. Pedro II andava pelas ruas de Paris em seu exílio sempre com
um saco de veludo ao bolso com um pouco de areia da praia de
 Copacabana. Foi enterrado com ele.
Fonte: Biblioteca Nacional RJ, IMS RJ, Diário de Pedro II, Acervo
 Museu Imperial de Petrópolis RJ, IHGB, FGV, Museu Nacional RJ,
Bibliografia de José Murilo de Carvalho

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