sábado, 6 de janeiro de 2024

O período do Renascimento, 

Renascença Italiana aconteceu na Europa

 entre os séculos XIV e XVI. Pode dizer-se 

que foi um período transitório entre a Idade 

Média e a Idade Moderna.

Que foi marcado por muito importantes

mudanças no pensamento sociocultural,

refletidos na economia, política e religião.

Jacob Burckhardt, no seu livro "A Cultura do

Renascimento na Itália", escrito em 1867, define

claramente o termo "Renascença", como

entendemos hoje. Trata-se de um período de

"descoberta do mundo e do homem".

O Renascimento originou-se entre as cidades de

Siena, Roma Siena é universalmente conhecida

pelo seu património artístico e pela notável

 unidade estilística do seu centro histórico.

O Casal Arnolfini é o mais famoso quadro do pintor

 flamengo Janvan Eyck, pintado em 1434. A obra

exibe o então rico comerciante Giovanni Arnolfini

e sua esposa Giovanna Cenami, que se estabeleceram

 e prosperaram na cidade de Bruges (hoje Bélgica),

entre 1420 e 1472.

A obra, considerada muito inovadora para a época

Em que foi concebida. Exibe diversos conceitos

novos relativamente às perspetivas e à acentuação

 dos segundos planos. Note-se o espelho no fundo

da composição, em que toda a cena aparece

invertida, tal como a imagem do próprio artista.

desde as planícies da Holanda até os Alpes nevados.

No jardim encontram-se rosas, lírios e pavões reais.

 Possivelmente, os dois personagens encostados ao

 muro, são Van Eyck e seu irmão Hubert.

A Última Ceia (1495-1498) (2,75 x 3,46m) é um 

fresco de Leonardo da Vinci para a igreja de Santa 

Maria delle Grazie em Milão, Itália. O trabalho 

presume-se que tenha sido iniciado por volta de 

1495-96 e foi encomendado como parte de um 

plano de reformas na igreja e em seus edifícios 

conventuais pelo patrono e Leonardo, Ludovico 

Sforza, duque de Milão.

Representa o episódio bíblico da Última Ceia de

Jesus com os Apóstolos antes de ser preso e

crucificado.

 É um dos bens culturais mais conhecidos e

estimados do mundo.

A obra apresenta um tema religioso, como era de

costume nas pinturas renascentistas, porém, em duas

versões que se diferem pelo simbolismo utilizado.

 Na primeira versão, adquirida pelo então rei da

França, Luis XII, apresenta a Virgem Maria ao 

lado de São João Batista, inda menino, com sua 

mão esquerda a proteger o menino Jesus que 

está sob os cuidados de um anjo.

 A segunda versão, encomendada pela

Irmandade Conceição de San Francesco em 

Milão, apresenta os mesmos personagens, porém,

 com adornos religiosos e expressões angelicais.

Apesar desta obra ter introduzido uma das técnicas

de pintura desenvolvidas pelo mestre renascentista,

o chiaroscuro, que consiste no perfeito contraste

entre luz e sombra, percebemos um apurado trabalho

de pesquisa que transcende a própria pintura e que

adentra em áreas da ciência como a geologia, na

 composição das rochas, a botânica, na minuciosa

representação das plantas, sem falar nos métudos

 de anatomia e expressão humana, sempre 

presentes em todas as suas pinturas.

(Primeira Versão-1483–1486) (Segunda Versão - 

1495–1508)  botânica, na minuciosa representação

 das plantas, sem falar nos estudos de anatomia e

 expressão humana,sempre presentes em todas 

suas pinturas.

Entre as obras realizadas por Leonardo na década 

de 1500 está um pequeno retrato, conhecido como

 Mona Lisa ou La Gioconda, "a risonha". A pintura

 é famosa principalmente pelo sorriso elusivo no 

rosto da retratada, e pela qualidade misteriosa, 

possivelmente provocada pelo facto de que o artista

 sombreou sutilmente os cantos de sua boca e olhos,

 para que a natureza exata do sorriso não pudesse 

ser determinada.

 Este sombreado peculiar, pelo qual a obra é 

conhecida,veio a ser chamado defumado.

Outra característica observada nesta obra é o 

vestido sem adornos (uma maneira de evitar

 que o espectador tenha a sua atenção desviada 

dos olhos e das mãos da retratada) A criação de 

Adão.

O quarto painel é a criação de Adão, uma das 

imagens Mais difundidas e reconhecidas

 mundialmente.

 Aqui Adão está languidamente recostado, como

 se com preguiça e quase que obrigando Deus a 

um último esforço para conseguir tocar nos dedos 

de Adão e assim lhe poder dar a centelha da vida.

O artista representa uma importante passagem do 

Livro Do Génesis: o momento em que Deus cria 

o primeiro homem, Adão.

Trata-se de uma narrativa, Michelangelo conta 

uma História através da imagem, capturando o 

instante no qual a vida humana está prestes a

 começar.

Ao contrário da figura "preguiçosa" de Adão, 

Deus é dotado de movimento e energia e até os

 seus cabelos se movem com a brisa invisível. 

Debaixo do seu braço esquerdo, Deus leva a 

figura de Eva que intimamente segura no seu 

braço e pacientemente espera que Adão

receba a centelha da vida para também ela poder

recebê-la.A criação O Juízo Final.

Mais de vinte anos depois, Michelangelo 

regressou à Capela Sistina para executar O Juízo

 Final (1536-1541)um fresco pintado na parede do

 altar da Capela. 

Este trabalho foi encomendado a Michelangelo pelo

 Papa Clemente VII (1478- 1534), mas a obra só 

teria início após a morte desse Papa e já sob o

 pontificado de Paulo III (1468- 1549). Contrastando 

com a vitalidade, o ritmo e a energia radiante dos

 frescos do teto, a representação do Juízo Final é

 sombria e uma composição de corpos sem real

 estrutura. 

No total estão representados trezentos e noventa e

 um corpos, originalmente retratados a nu (incluindo

 a Virgem).

 

  

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