sábado, 28 de março de 2009

Os donos da política

Considerando o que nos vai chegando através dos Mass Media sobre a politica e comportamento de certos politicos, podemos daí inferir que a ética política está deficitária. Os partidos atacam-se uns aos outros devido a certas irregularidades que se vão vislumbrando, mas parece tudo isto não passa de um certo jogo político. Sabe-se que há grandes convívios entre todos os partidos em festanças de comes e bebes. Os políticos estão mais de acordo entre eles do que se possa supor, mormente quando está em causa o seu monopólio. Pois, se qualquer cidadão quiser concorrer às eleições para Assembleia da Republica, eles opõem-se redondamente. Não querem lá ninguém que não esteja filiado nos partidos, será eles temem que os independentes possam descobrir algumas carecas?
Todos os partidos têm uma certa tendência para o populismo, com o seu saber parlapatear e com algumas bonitas tretas, muitos deles fizeram a sua carreira política à custa da fraqueza do povo. Uma grande parte destes senhores já nascera dentro dos partidos e não sabem fazer mais nada. Porém, há outros que exercem profissões de relevo a par da política com duplo proveito. Porque no seu local de trabalho aproveitam-se desse capital de conhecimentos: dos seus a colegas, subordinados e circunstantes para captarem votos para os seus partidos.
Os políticos não são mais inteligentes que o cidadão comum, mas têm mais perspicácia e mais descaramento para afirmarem coisas que não conseguem cumprir. Os eleitores vão-se calando e aguentando tudo sem qualquer alternativa.
Quando a democracia é frágil, permite que todos indivíduos, que tenham a arte de convencer em todos os sentidos, que sejam sempre os mesmos os donos da política.
Esperamos que os nossos actuais politicos não dominem por completo o Poder Judicial, quando isso acontecer a ética politica será talvez mais deficitária.

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