sábado, 21 de fevereiro de 2009

A ilegal e forçada emigração

Saíam das aldeias nas noites mais escuras
A corta- mato, por vales e montes de temer
Dias e noites cheios de riscos e aventuras,
Para conseguirem alcançar um melhor viver


Este desejo de conseguir melhor o provir
Era um duro o percurso até ao destino
Receosos e sem apoio conseguiam atingir
Outros países, com outro ver outro tino

Tivemos um império fomos donos do mar

Descobrimos outras terras, mares e rios
Como não soubemos gerir nem governar

O que outrora se ganhou tudo se perdeu
Portugal ficou sem nada de bolsos vazios
tornou-se país de emigrantes e mais pigmeu

1 comentário:

  1. Um soneto bem rimado e que mais parece um capítulo, embora negro, da História de Portugal.
    Parabéns Rafael!

    ResponderEliminar