segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Soneto dedicado ao meu irmão mais velho

Eduardo, entra pela velhice com cuidado
Pé ante pé, sem provocares rumores
Que despertem lembranças do passado
Os sonhos de glória e ilusões de amores


Do que cultivares em toda a tua lavoura
Apanha sempre os frutos e colhe as flores
Continua a cuidar dos frutos da Corredoura
Teus netos virão colhê-los quando te fores


Que não te seja a velhice uma enfermidade
Alimenta sempre o espírito e zela pela saúde
Luta contra a fraqueza da tua vontade


Que o tempo passe e a tua mente não mude
Faz por ser jovem, que pouco importa a idade
Porque há em cada idade a sua juventude

1 comentário:

  1. Sim senhor, amigo Rafael, neste soneto esmeraste-te ao máximo.
    Continua a coleccioná-los e um dia publicas um livro de fazer inveja ao António Nobre!

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